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Butantan suspende produção da CoronaVac por falta de insumos

O instituto, porém, informa que cumprirá os prazos estabelecidos nos contratos com o Ministério da Saúde

Paulo Moura - 08/04/2021 09h49 | atualizado em 08/04/2021 10h05

CoronaVac teve produção interrompida por falta de insumos Foto: Divulgação

A vacina CoronaVac, imunizante do laboratório chinês Sinovac utilizado contra a Covid-19 e produzido no Brasil pelo Butantan, teve sua produção totalmente paralisada pelo instituto brasileiro por falta de matéria-prima. A informação foi revelada pela CNN Brasil e obtida com fontes relacionadas ao tema. Apesar do fato, a entrega das vacinas na próxima semana está garantida.

Apesar do atraso na chegada de insumos, o instituto informou que cumprirá os prazos estabelecidos nos contratos com o Ministério da Saúde. O Butantan se comprometeu a entregar 46 milhões de doses até o fim de abril.

– O Instituto Butantan informa que é esperado para a próxima semana um novo carregamento de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Com isso será possível cumprir integralmente o primeiro contrato com o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 46 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 30 de abril – declarou.

O novo carregamento de matéria-prima – o chamado IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) – estava previsto para chegar da China na próxima sexta-feira, dia 9 de abril, mas foi postergado. O atraso foi admitido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (7).

A nova previsão de chegada de 6 mil litros de IFA em São Paulo, suficientes para produzir 10 milhões de doses, é no dia 15 de abril. O Butantan tenta antecipar essa data para retomar a produção. O insumo é fornecido pela chinesa Sinovac. O atraso da remessa foi provocado pela intensificação da campanha de vacinação na própria China.

Doria afirmou que chegou a ligar para o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Na última segunda-feira (5), o embaixador publicou na sua conta no Twitter uma mensagem sobre encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e garantiu que a China seguiria mandando insumos para o Brasil.

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