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Brasileiros que testaram positivo para Ômicron são missionários

Casal veio da África do Sul para visitar a família, na Zona Leste da capital paulista

Thamirys Andrade - 01/12/2021 10h52 | atualizado em 02/12/2021 19h08

Passageiros usam máscaras no Aeroporto de Guarulhos (maio/2020) Foto: EFE/ Fernando Bizerra

O casal de brasileiros diagnosticado com a variante Ômicron do novo coronavírus trabalha como missionário na África do Sul e tinha vindo ao Brasil para visitar familiares, na Zona Leste da capital paulista.

O casal missionário já tinha sido vacinado contra a Covid-19, no país africano, com o imunizante Janssen e passa bem, apresentando apenas sintomas leves da doença.

O homem de 41 anos e sua esposa, de 37, desembarcaram no último dia 23 de novembro e testaram negativo no exame PCR. Mas, como tinham planos de retornar à África, foram submetidos a um novo exame, no dia 25, quando testaram positivo para a Covid-19.

– Foram vacinados na África do Sul com dose da Janssen, os dois. Também os parentes que eles estão [visitando] aqui estão em processo de isolamento. Nós vamos agora testá-los na manhã de hoje. Os parentes também já foram vacinados – informou o secretário municipal da Saúde da capital, Edson Aparecido, à GloboNews nesta quarta-feira (1°).

Ainda segundo o secretário, as autoridades do município estão fazendo um levantamento para identificar todas as pessoas que tiveram contato com o casal neste período.

– Nossas equipes de saúde estão agora em campo para localizar todas as pessoas que estiveram em contato com eles, para fazer um monitoramento e acompanhar esse quadro. Nós temos aí evidentemente uma circulação [do vírus] que vem com viajantes, mas é sempre possível de que o vírus esteja em um processo de circulação por todo o país e pela capital aqui também – afirmou Aparecido.

A confirmação do diagnóstico do casal missionário para a variante foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz, após sequenciamento genético realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Um terceiro caso suspeito é apurado também pelo Instituto Lutz. O paciente é um passageiro proveniente da Etiópia, que desembarcou recentemente no aeroporto de Garulhos (SP).

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