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Começa o Março Lilás: Mês de combate ao câncer colo uterino

Doença é a quarta maior causa de morte entre as mulheres

Pierre Borges - 02/03/2021 14h08

Março Lilás: Campanha de prevenção e conscientização do câncer colo uterino
Campanha busca conscientizar sobre a prevenção do câncer Imagem: Pierre Borges

No mês em que é comemorado o dia internacional da mulher, uma campanha importante para o gênero também é realizada. A campanha Março Lilás busca conscientizar as mulheres sobre o câncer colo uterino, quarta causa de morte mais comum entre as mulheres e que, se detectado tardiamente, pode não ser mais curável.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colo uterino, também conhecido como câncer do colo do útero, ou ainda, câncer cervical, atinge, anualmente, mais de 570 mil mulheres no mundo todo. Trata-se de uma evolução da infecção causada pelo HPV (Vírus do Papiloma Humano), causando um tumor maligno na parte inferior do útero, ou seja, o colo.

Embora a doença seja facilmente prevenida e diagnosticada, dados do Instituto revelam um aumento de mortes causadas pelo câncer cervical no Brasil, principalmente na região Norte.

Gráfico com dados de mortes por câncer colo uterino no Brasil. Câncer do colo do útero, câncer cervical
Gráfico de mortes por câncer colo uterino (por 100 mil mulheres) revela situação preocupante na região Norte do Pais. Gráfico: INCA

SINTOMAS
O câncer colo uterino pode ficar “escondido” por muito tempo. Por isso, muitas mulheres só descobrem a doença quando o tumor já está em estágio avançado. Quando começa a causar sintomas, a paciente pode ter sangramento vaginal intermitente, após a relação sexual ou entre os ciclos menstruais; secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

PREVENÇÂO
O primeiro passo para a prevenção do câncer do colo do útero é tomar a vacina contra o HPV, vírus causador da doença. Entretanto, mesmo com a vacina, estar com os exames ginecológicos em dia também é essencial. Embora seja uma doença de desenvolvimento lento, um ginecologista pode detectá-la ainda em estágio inicial por meio do exame papanicolau.

Segundo a Oncologista Dra. Alessandra Morelle, os exames devem ser feitos, periodicamente, a partir dos 21 anos de idade, mas sua incidência maior é entre mulheres que possuem entre 45 e 50 anos.

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