Paulo Moura - 28/02/2020 10h52 | atualizado em 28/02/2020 10h54

O Ministério da Saúde (MS) anunciou que vai antecipar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza como estratégia para tentar diminuir a quantidade de pessoas com gripe no próximo inverno, que começa em junho. O início da campanha estava programado para a segunda quinzena de abril, mas foi adiantado para o dia 23 de março.

Segundo a pasta, a vacinação deve começar pelas gestantes, crianças de até seis anos, mulheres com até 45 dias após o parto e idosos, grupos historicamente mais vulneráveis à doença. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que, mesmo não sendo eficaz contra o coronavírus, a imunização pode servir para que os profissionais de saúde descartem as influenzas no processo de triagem e acelerem o diagnóstico de coronavírus.

– A campanha acontecerá em âmbito nacional, como as anteriores. Vamos começar por gestantes, crianças até seis anos, puérperas e idosos. Depois, incluiremos outras categorias. Dessa forma, espera-se que o vírus tenha menor propagação – disse.

Para uso na campanha, o Instituto Butantan produziu 75 milhões de doses que previnem contra os três tipos de influenza que mais circularam em 2019 no país. Mandetta lembrou que a vacinação é a estratégia mais importante na prevenção das doenças.

– As influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde – completou.

Leia também1 BTS cancela shows em Seul por causa do coronavírus
2 Cachorro testa positivo para coronavírus em Hong Kong
3 Presidente da Mongólia entra em quarentena após ir à China