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Cães ajudam mulheres que sofreram violência doméstica

Pesquisa na Espanha tem avaliado a autoestima e bem-estar de mulheres na companhia de cães

Arina Paiva - 07/08/2019 11h29 | atualizado em 07/08/2019 12h06

Cães ajudam mulheres que sofreram violência doméstica Foto: Pixabay

Um programa de pesquisa realizado na Espanha vem tratando mulheres que sofreram violência doméstica com a companhia de cães. O intuito não é usar os animais como cachorros de guarda, mas sim como um caminho terapêutico.

O estudo é desenvolvido pelo Instituto Andaluz Interuniversitário de Criminologia da Universidade de Cádiz (no sul da Espanha). As mulheres alcançadas pela pesquisa são acompanhadas por psicólogos que avaliam a autoestima e bem-estar na vida social das participantes.

Os cães que atendem ao programa são de raças relacionadas em pastoreio e acompanhamento. O diretor do instituto e responsável pelo projeto, Luis Ramón Ruiz, explicou sobre o perigo de mulheres que sofreram violência doméstica usarem cachorros como defesa.

– Usar esses animais como ferramentas de segurança para as vítimas é um erro. As mulheres que estão nesta situação não podem utilizar os cachorros como uma arma. Podem gerar um risco dentro da família da vítima ou com as pessoas com as quais essas mulheres têm que se relacionar no dia a dia, como já aconteceu em alguns lugares – afirmou Luis.

Todos os cães utilizados na pesquisa são doados gratuitamente pela Associação de Adestradores Profissionais de Cães da região da Andaluzia. Que além de doar os cachorros também cuida da manutenção e adaptação nos novos lares.

O programa deverá ser concluído em 2020. E seu objetivo é que esses cachorros sejam considerados cão-guia, assim as mulheres poderiam entrar em qualquer estabelecimento em sua companhia.

– Se os resultados forem convincentes, a proposta é que o poder público inclua a adoção desses animais como mais uma ferramenta nas suas políticas contra a violência doméstica – afirmou Ruiz.

Com apenas 15 dias no programa, uma das mulheres vítima de violência doméstica já relatou a melhora no seu dia a dia.

– O cachorro me chama para sair, algo que há algumas semanas nem passava pela minha cabeça – disse a mulher que prefere não se identificar.

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