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Por risco de trombose, Ministério da Saúde recomendou que não sejam aplicadas vacinas da farmacêutica em menores de 40 anos caso a Pfizer esteja disponível

Pleno.News - 17/04/2023 10h31 | atualizado em 17/04/2023 10h59

Laboratório AstraZeneca, fabricante de vacinas contra o coronavírus Foto: Marco Verch/Pixabay

Embora o governo britânico tenha suspendido em 7 de maio de 2021 o uso da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 em menores de 40 anos por risco de trombose, o Brasil só decidiu por uma restrição semelhante mais de um ano depois, no dia 27 de dezembro de 2022.

A informação, porém, só chegou ao conhecimento da mídia na última semana, pois a orientação do Ministério da Saúde foi feita discretamente. Segundo a recomendação, não se deve aplicar o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford caso a Pfizer esteja disponível.

Na época em que o governo britânico decidiu pela suspensão, outros países o seguiram imediatamente, como Itália, Noruega, Áustria, Islândia, Dinamarca, Estônia, Luxemburgo, Letônia e Lituânia. No Brasil, por outro lado, o imunizante seguiu sendo aplicado sem contraindicação nem mesmo para quem teve trombose não vacinal até o fim do último ano.

Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, até então haviam sido aplicadas mais de 53 milhões de doses da AstraZeneca e mais de 30 milhões da Janssen, que utiliza o mesmo método de fabricação. Até setembro de 2022, foram notificados 98 casos de trombose após a vacinação, e 32 confirmados, segundo o sistema de vigilância e-SUS Notifica.

Em nota ao Gazeta do Povo, a Anvisa afirmou que “todas as vacinas contra a Covid-19 aprovadas estão válidas e os benefícios das vacinas superam os possíveis riscos”. Também destacou que pediu, em abril de 2021, que a bula da vacina AstraZeneca incluísse trombose com trombocitopenia como advertência e precaução. A entidade ainda frisou que nenhum dos imunizantes aprovados pela reguladora foram desautorizados.

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