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Anvisa libera vacina e antiviral contra varíola dos macacos

Brasil adquiriu 50 mil doses do imunizante, que por ora só será destinado a profissionais da saúde

Thamirys Andrade - 26/08/2022 10h44 | atualizado em 26/08/2022 11h37

Fachada do edifício sede da Anvisa Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Em decisão nesta quinta-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação e o uso da vacina e de antiviral contra a varíola dos macacos. Embora os fármacos ainda não tenham registro no órgão regulador, a entidade concedeu a liberação temporária e excepcional tendo como base dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA). A medida é válida somente para o Ministério da Saúde, sendo uma resposta à solicitação da pasta em razão da emergência sanitária mundial.

O imunizante a ser utilizado no Brasil é o Jynneos, como é conhecido nos Estados Unidos. Essa mesma vacina é chamada de Imvanex na Europa. O fármaco é fabricado na Dinamarca e na Alemanha pela Bavarian Nordic A/S. Por ora, ele será aplicado apenas em profissionais da saúde que possuem contato direto com o vírus, não havendo, portanto, previsão de aplicação na população geral.

O imunizante, que é aplicado em dose dupla, é voltado para pessoas com mais de 18 anos e deve ser conservado entre -60°C e -40°C. O Brasil adquiriu 50 mil doses da vacina até o momento por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Já o antiviral liberado pela Anvisa é o tecovirimat, que é utilizado em cápsula por via oral. Ele é voltado para tratar doenças como Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 quilos. O Ministério da Saúde está negociando a compra e transporte do medicamento.

A dispensa concedida pela Anvisa terá validade de seis meses, podendo ser revogada pelo órgão antes do fim do prazo.

Até a noite desta quarta-feira (24), o Brasil registrava 4.144 casos confirmados de varíola dos macacos e 4.653 suspeitos. Há um óbito confirmado pela doença, em um paciente que estava em tratamento contra o câncer e era imunossuprimido. O estado com o maior número de casos é São Paulo, com 2.640 pacientes infectados.

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