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Anvisa confirma mais um caso de “superfungo” no Brasil

Agência informou que esta é a segunda ocorrência de fungo que é resistente a medicamentos

Paulo Moura - 14/01/2022 08h19 | atualizado em 14/01/2022 09h11

Ilustração médica do fungo Candida auris Foto: CDC/Stephanie Rossow

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, nesta quinta-feira (13), mais um caso de Candida auris no Brasil. De acordo com a agência, a paciente que está internada em um hospital em Pernambuco é o segundo caso confirmado do terceiro surto do fungo identificado no Brasil.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que a paciente em questão é uma mulher de 70 anos, admitida no hospital por questões neurológicas. A Anvisa reafirmou que, apesar de no momento haver só dois casos confirmados, pode-se considerar que há um surto de Candida auris no país. A afirmação já havia sido feita quando o primeiro caso foi confirmado.

– A definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde – ressaltou a agência.

ANVISA ALERTA PARA AMEAÇAS DO “SUPERFUNGO”
De acordo com um alerta de risco emitido pela Anvisa, o Candida auris representa uma “séria ameaça à saúde pública” por apresentar resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, como fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas, algo que não é observado em nenhuma outra espécie do gênero Candida.

A agência ainda ressaltou que o “superfungo” pode causar infecção de corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes com comorbidades, além de permanecer viável por longos períodos no ambiente (semanas ou meses) e apresenta resistência a diversos desinfetantes, entre os quais os que são à base de quaternário de amônio.

A Anvisa alertou também que o “superfungo” tem propensão em causar surtos em decorrência da dificuldade de identificação oportuna pelos métodos laboratoriais rotineiros e de sua difícil eliminação do ambiente contaminado.

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