Monique Mello - 03/04/2024 18h23 | atualizado em 03/04/2024 19h02

Nos últimos anos, se popularizou no meio estético e da cirurgia plástica o termo diástase abdominal, cujo nome completo é diástase dos músculos retos abdominais (DMRA). A condição está geralmente relacionada à pós-gestação da mulher.

A diástase é definida pelo afastamento dos músculos abdominais, fazendo com que a parede abdominal fique “aberta”. Os músculos do reto abdominal são os responsáveis pela sustentação dos órgãos internos e são auxiliares ao suporte de sustentação da coluna.

De acordo com a fisioterapeuta Karoline Werner, especialista no tratamento de diástase sem cirurgia, o afastamento da parede abdominal é acima de três centímetros para caracterizar diástase, e os retos abdominais, que são aqueles músculos responsáveis pelo abdômen “trincado”.

A especialista explica que é mais comum após a gestação, porque ocorre a abertura fisiológica para dar espaço para o feto crescer, mas também pode ocorrer em homens, crianças e até atletas.

– Até mulheres que nunca engravidaram também podem ser acometidas por conta de um aumento da pressão intra-abdominal, seja por sobrepeso ou um esforço muito grande – disse a fisioterapeuta.

Durante a gestação – que é a causa mais comum – é possível fazer alguns exercícios específicos para fortalecer a musculatura, para quando o bebê nascer ela retornar facilmente para o lugar.

A cirurgia somente é indicada a partir de oito a nove centímetros de diástase. A dra. Karoline explicou em vídeo um teste fácil de ser feito em casa, a fim de detectar a diástase.

Confira:

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