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Day Mesquita fala sobre Maria Madalena na novela Jesus

Atriz conta como foi a preparação para viver a mulher endemoniada e comemora a estreia nos cinemas com Nada a Perder

Rafael Ramos - 04/01/2019 12h04 | atualizado em 04/01/2019 17h39

Intérprete de Maria Madalena na novela Jesus, Day Mesquita é um dos destaques na produção da Record TV. Na trama escrita por Paula Richard, a atriz viveu momentos marcantes na pele da mulher oprimida por demônios. O capítulo em que Maria Madalena é liberta por Jesus foi um dos mais esperados pelo público e a gravação mobilizou uma grande equipe.

Em entrevista ao Pleno.News, Day Mesquita falou sobre a preparação para a personagem e as próximas emoções previstas na novela bíblica. A artista também relembrou a sua estreia nas telonas ao viver Ester Macedo, esposa do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, no filme Nada a Perder.

Como você avalia sua trajetória na Record TV?
Comecei em 2013, na minissérie Milagres de Jesus, e sou muito grata por todas as oportunidades que tive na emissora e por todo o meu caminho profissional percorrido na casa. Eles sempre me deram personagens que me desafiaram como atriz e isso é maravilhoso. Fico muito feliz por continuarem acreditando e confiando no meu trabalho.

Você começou na TV como apresentadora no programa Teen Power, da Play TV. Qual dessas áreas é a mais desafiadora?
São coisas diferentes. Ter começado minha carreira como apresentadora foi ótimo porque me trouxe uma experiência na televisão. Por mais que existisse um roteiro, muita coisa era criada na hora. Continuo adorando fazer trabalhos como apresentadora e não descarto fazer mais como esse. Mas minha paixão mesmo está na dramaturgia, estudar, criar e dar vida a personagens. É o que eu mais amo fazer.

Como foi sua preparação para Maria Madalena?
Foi através das referências passadas pela direção dos filmes A Paixão de Cristo, Ben Hur e Maria Madalena. Assisti aos filmes e li os livros Maria Madalena, de Michael Haag, e Maria Madalena, de Lilia Sebatiani. Entendi, descobri e me aprofundei mais no universo, na época e na história. Depois disso, o foco foi no texto, nas características e nuances que a personagem vem mostrando a cada cena, em entender e viver a personagem dentro de mim.

Como se preparava para dar vida à Madalena atormentada pelos espíritos malignos?
Foi uma troca muito bacana de informações que tive junto com o nosso diretor Edgard Miranda e nossa preparadora de elenco Fernanda Guimarães. O Edgard nos passou alguns filmes com a linguagem que ele achava interessante seguirmos e fiz a preparação corporal com a Fernanda, com estímulos que nos apontassem algumas possibilidades de caminhos para as cenas.

Alguma referência te marcou?
Os filmes foram bem importantes, destacando O Ritual. Quando assisti fiquei apaixonada pelo trabalho do Anthony Hopkins. Achamos que era uma boa medida para termos como base no nosso trabalho. Ele mostra uma sutileza na interpretação, com grande preenchimento interno, você vê tudo o que está acontecendo nos olhos dele, expressado com muita verdade e minimalismo nos movimentos.

Como fazia para se livrar da carga pesada no fim das gravações?
Quando eu estava gravando, estava aberta ao jogo de cena, buscando a verdade em cada situação que Madalena viveu, entregue a cada momento, e quando acabava, deixava tudo lá. O que acontecia nos momentos de gravação encerrava no momento em que o dia de trabalho terminava.

Você tem alguma mania antes de entrar em cena?
Procuro me alongar e aquecer para deixar o corpo pronto para o dia de trabalho. E antes de gravar cada cena fico mais quietinha pensando na intenção, concentrada no estado que a cena pede.

Como foi gravar a cena da libertação de Maria Madalena?
Era uma cena delicada, de muita intensidade e a equipe teve muito cuidado. Nos mantivemos conectados para não deixar o clima dispersar, enquanto mudavam posicionamento das câmeras e das luzes entre um take e outro. Foi muito importante ter tido esse apoio da equipe e o cuidado para que tudo estivesse preparado nos momentos de gravação para que nenhum erro acontecesse e não perdêssemos nenhum momento da cena.

O que mais podemos esperar da personagem?
O encontro com Jesus marcou a nova fase de Maria Madalena, onde novos conflitos já estão surgindo, como com Judas Iscariotes. Tem muita coisa para acontecer também na trama de Madalena com Petronius (Fernando Pavão), além de cenas importantes aguardadas por todos, como a crucificação e ressurreição de Cristo. Estou animada porque em breve devo gravar essas cenas.

Quais as diferenças mais sutis entre a Maria Madalena da Bíblia e a que estamos vendo na novela?
Não vejo diferença. Tem momentos em que ela é citada na Bíblia, mas são pontuais e específicos, como a crucificação e ressurreição. Mas, para uma novela, uma dramaturgia teve que ser criada e esta é bem plausível, pois foi baseada em estudos e pesquisas históricas de como seria a vida de Maria Madalena.

O ano de 2018 marcou sua estreia nos cinemas. Como foi fazer parte de Nada a Perder e justamente dando vida à esposa do bispo Macedo?
Foi incrível. Eu sempre tive muita vontade de fazer cinema e foi uma linda experiência. Estava ao lado de grandes profissionais da área, então aprendi muita coisa. Cinema é um mergulho maior, um processo bem intenso. Eram 12 horas de filmagem, onde durante todo o tempo – filmando, caracterizando ou aguardando para filmar – é preciso estar inteiro, entregue, concentrado, vivo dentro da história da personagem. E isso é desafiador, mas incrível.

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