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Carla Zambelli: ‘Um tiro para cima já pode assustar o criminoso’

'Uma mulher que se depara com um estuprador vai preferir apresentar a ele a lei do feminicídio ou mostrar que tem uma arma?'

Virgínia Martin - 23/02/2021 15h35 | atualizado em 23/02/2021 16h20

‘Sou totalmente a favor de que a população tenha o direito de se armar’

Carla Zambelli é deputada federal pelo PSL de São Paulo e tem chamado atenção no cenário político nacional. Em sua conta no Instagram, ela se apresenta como gerente de projetos, escritora, conservadora, mãe de João, esposa do Coronel Aginaldo e ganhadora do Prêmio Congresso Em Foco como melhor deputada de 2019, pelo voto popular.

Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, Zambelli recebe críticas e tem sempre enfrentado perseguições com argumentos nada rasos. Em entrevista ao Pleno.News, ela aborda duas questões que têm provocado polêmica.

A senhora é a favor da população armada, principalmente para mulheres que são atacadas. Como chegou à esta conclusão e o que diz sobre mulheres que discordam? Que outra maneira seria adequada à mulher para defesa à sua integridade física, nos dias atuais?
Sou totalmente a favor de que a população tenha o direito de se armar, seguindo, é claro, os procedimentos de testes necessários para a aprovação. Acredito que este é o meio mais eficaz de proteção de um indivíduo em relação a si próprio, à sua propriedade e família.

Quem não quer ter uma arma, não tem problema. Defendo a escolha individual

Uma mulher que se depara com um estuprador ou assassino em uma rua escura ou em casa, sozinha, por exemplo, vai preferir apresentar a ele a lei do feminicídio, fazer um textão ou mostrar que tem uma arma? A resposta é clara. E não precisa atirar para matar. Um tiro para cima já pode assustar o criminoso.

Quem não quer ter uma arma, não tem problema. Defendo a escolha individual. As forças de segurança brasileiras são outra forma de proteção, mas não são onipresentes. Então, muitas vezes, não conseguem evitar um assassinato ou um abuso sexual.

As forças de segurança brasileiras são outra forma de proteção, mas não são onipresentes, pensa Zambelli
As forças de segurança brasileiras são outra forma de proteção, mas não são onipresentes, pensa Zambelli

Explique o seu projeto que tramita na Câmara sobre a obrigatoriedade da apresentação de boletim de ocorrência, com exame de corpo de delito positivo que ateste a veracidade de um estupro, para a realização de aborto decorrente de violência sexual. Para quais questões este projeto pode contribuir?
Esse projeto tem por objetivo evitar a cultura do aborto pregada pela esquerda mais radical. São duas vertentes: impedir que uma mulher alegue estupro sem, de fato, ter sido estuprada apenas para não ter que dar à luz uma criança que ela não queria ter naquele momento e incentivar as denúncias.

O projeto visa impedir que uma mulher alegue estupro sem, de fato, ter sido estuprada

As mulheres abusadas precisam avisar a polícia do crime ocorrido. Se isso aumenta, o trabalho contra a pedofilia e o estupro vai se tornar mais intenso e visível e poderá intimidar mais os criminosos.

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