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X “Fui chamado para influenciar e não para ser político”

Caio Fábio: Como está, o que pensa e o que faz hoje

"Tomei a decisão de que eu seria um outsider, que passaria o resto da vida livre daquela insanidade para pregar a Palavra de Deus a gerações futuras"

Virgínia Martin - 19/10/2018 17h45 | atualizado em 20/12/2018 16h16

O Pleno.News foi buscar Caio Fábio para as páginas do Pleno Entrevista. Procuramos saber como está hoje o pastor amazonense de 63 anos, que mora em Brasília e desenvolve seu trabalho como pastor no ministério Caminho da Graça. Produtor de vídeos para o programa Papo de Graça, líder de caravanas de estudo para as terras bíblicas e casado com Adriana D’Araujo há 18 anos, Caio Fábio diz que os dois têm um ótimo convívio com sua ex-esposa, com quem teve cinco filhos (um deles morreu atropelado e o outro nasceu sem vida).

Caio Fábio marcou a trajetória de discipulado e evangelismo no país. Publicou centenas de livros e fundou a Fábrica da Esperança, um complexo de assistência social dentro da favela de Acari, no Rio de Janeiro. Ali implementou uma estrutura de cursos e atividades que atendiam mais de 24 mil adolescentes nos últimos três anos de existência.

Durante 10 anos, abriu a programação da TV Globo todos os sábados, a convite da direção da emissora. Escrevia editorias compartilhados no Jornal O Globo e no Jornal Extra. Criou a Rádio Vinde Brasil AM e a Rádio Vinde na Rádio Fluminense. A Vinde possuía uma rede de 20 livrarias espalhadas pelo país. O pastor também realizou Cruzadas Evangelísticas por 25 anos, e muitas Cruzadas e Congressos Mundiais, onde era representante do Brasil. Nos anos 90, coordenava a revista Vinde e a Vinde TV, dois canais por onde transmitia suas pregações e conteúdo cristão. Foi também presidente da Associação Evangélica Brasileira por sete anos.

Fez amigos e teve inimigos. Em abril de 1998, divorciou-se da primeira esposa, Alda D’Araujo, após concluir que o casamento havia acabado e lamenta pela traição que cometeu. Era respeitado por autoridades, intelectuais e artistas brasileiros. Passou por escândalos na esfera política, teve depressão, deixou tudo para trás e se refez. O grande pensador se afastou e… sobreviveu.

Aliou-se ao mundo digital para continuar expandindo o Evangelho. O portal caiofabio.net tem sido seu maior ministério, e foi onde ele gerou o Caminho da Graça e a Vem e Vê TV, bem como a Editora Prólogos, que lança seus livros. O pastor também produz cursos à distância no canal Caio Fábio Exclusivo para centenas de alunos.

Continua com a voz mansa e prioriza a simplicidade e a graça de Deus em sua vida. Conheça um pouco de Caio Fábio após 45 anos de ministério como seguidor de Cristo em constante transformação.

O senhor acabou de voltar de uma viagem, visitando Turquia e Grécia, liderando uma caravana. O que mais lhe chama atenção neste contexto geográfico-histórico?Desde a década de 70 eu vou a Israel com regularidade. Já levei mais de 5 mil pessoas do Brasil para lá. O que me chama atenção é a geografia da Bíblia e a verificação que a arqueologia vai fazendo da veracidade e da factualidade do testemunho da Escritura do ponto de vista histórico, geográfico, em toda sua minuciosidade. Desde jovem, quando comecei a ir, já era pastor presbiteriano em Manaus. Fui com esse objetivo de crescer de modo enciclopédico a minha percepção dos contextos bíblicos em geral, do Velho e Novo Testamento e especialmente no que diz respeito à cultura do Primeiro Século, porque sem o entendimento desse ambiente, do ponto de vista cultural, político e religioso, você não chega nem de longe a perceber a radicalidade, a confrontalidade e a dimensão profética do enfrentamento que Jesus fez da realidade. Esse é o meu objetivo em Israel.

No que diz respeito a outros lugares bíblicos, como a Ásia Menor, hoje quase toda dentro da Turquia, e à Grécia, as viagens se dão pelas mesmas razões e com a vantagem de que também existem ali narrativas totalmente factuais, históricas, concretas, com achados imensos da história universal. Então, você tem a história universal e dentro dela esses fragmentos importantes de presença bíblica nas cidades mencionadas no livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas de Paulo.

O tema da viagem na Turquia e na Grécia foi Do Dilúvio ao Apocalipse. Nós começamos no monte Ararate, onde a Arca de Noé pousou, e fomos até a ilha de Patmos, onde João recebeu a visão do Apocalipse, passando por uma série de cidades importantes no ambiente e no contexto do Novo Testamento e das cartas de Paulo. Tudo isso vinculado ao ensino de Jesus, que disse: “Assim como foi nos dias de Noé, assim também há de ser nos dias da vinda do Filho do Homem”. Por isso, fomos do dilúvio ao Apocalipse. E a intenção é sempre essa: crescimento e introjeção da pedagogia, da cultura e do discernimento ensinados no Novo Testamento.

Caio Fábio, além de um grande pregador, sempre foi um homem comunicador. Atualmente, como a comunicação tem contribuído em seus trabalhos?
A comunicação é o meu trabalho. Qualquer um que seja um pregador tem que ser também um comunicador. Nem todo comunicador é um pregador, mas todo pregador precisa ser um comunicador. Eu nunca fiz diferenciação entre as coisas. Sempre me comuniquei e, depois que me converti, passei a comunicar o Evangelho. O Evangelho e qualquer outro fenômeno de comunicação em mim se tornaram há 45 anos a mesma coisa.

De modo que eu não faço distinção, e qualquer que seja a percepção que as pessoas tenham sobre meu modo de falar, de comunicar, de dizer as palavras e as expressões, tudo isso nasceu de mim. Desde cedo eu não sei abrir a boca sem ser do jeito que eu sou. Não tem nenhum estereótipo. Nunca me senti interessado em buscar parecer com alguém ou coisa alguma. Porque sempre cri que quanto mais sincero eu fosse, mais genuína seria a palavra que de mim procedesse.

Depois de mais de 45 anos de vivência pastoral no meio cristão, qual é hoje seu maior medo? (se existir)
Estou, de fato, há 45 anos pregando o Evangelho. Pessoalmente, não tenho medo algum. Tenho trilhões de tristezas. Uma delas é a de ver cada dia mais o que se chama “igreja” se transformar na coisa mais estranha, mais esquisita e menos evangélica, menos cristã, menos discípula, menos qualquer coisa que tenha a ver com Jesus e com o Novo Testamento. Eu jamais pude, nem em pesadelo, imaginar que seria isso que tomaria conta desse fenômeno religioso mundial e brasileiro chamado “igreja”.

Essa é minha tristeza: olhar em volta e ver o desaparecimento de Jesus no meio do povo que se dizia de Deus. Essa é a grande angústia. E cada ano fica mais claro que eu não estou exagerando em nada. Uns aos outros se odiando, irmão contra irmão, se intrigando, desejando o mal, desejando a morte um do outro. É um espírito perverso que eu nunca imaginei que iria assistir dentro do povo chamado de Deus. Infelizmente, eu já assisto isso há 45 anos. Só que naquele tempo parecia que eram casos isolados. À medida em que os anos foram passando, isso foi crescendo.

E quando chegamos no início do ano 2000, isso já estava horroroso. Só que a gente sempre espera que não fique tão infernal quanto acabou ficando. E nos nossos dias se transformou num clima perigoso, hostil, carregado de muito ódio e inveja. Tudo que de pior no mundo há você encontra camufladamente, com as máscaras da hipocrisia, nesse nosso ambiente.

O que compreendeu como conclusão/aprendizado após sua passageira travessia pelo cenário político nacional?
Eu nunca fui parte do cenário. Sempre fui uma pessoa procurada pelos protagonistas do cenário brasileiro. Nunca tive desejo de me candidatar a nada, a coisa alguma. Já me propuseram, me convidaram para tudo nos últimos 35 anos. Nunca quis nada. Me interesso por política com P maiúsculo, não pela política partidária. Essa eu chego a detestar. Mas a política com P maiúsculo é obrigação da minha espiritualidade incluí-la como parte da minha devoção, da minha pregação, da minha reflexão e da minha vivência.

Eu não vivo Jesus num mundo paralelo. Eu vivo Jesus no único mundo que existe, na Pólis, na cidade, no convívio humano, na inter-relacionalidade, portanto, na Política. Toda vez que se tem interesses humanos, você tem política. A igreja é uma organização política, não no sentido partidário, mas deveria ser política no sentido que concerne ao bem estar público daqueles que ali estão, que ali congregam, que ali são atendidos ou deveriam ser socorridos e ajudados, protegidos quando necessário e iluminados para o caminho, para a vereda da vida.

É nesse sentido que eu me interesso. Me interessei quando era menino e me interesso hoje. Acabo de me interessar dramaticamente. E as minhas opiniões, é só procurarem no Google. Eu nunca deixei de dizer o que penso.

Que pessoa mais admira até hoje, que tenha influenciado em sua experiência de vida?
As pessoas que eu mais admirei na vida já partiram para Cristo. Todas elas. Meu pai foi o que mais admirei e com quem mais aprendi. O reverendo Antônio Elias também foi uma das pessoas responsáveis por muito da minha sensibilização na apreciação dos dramas humanos relacionados ao que a Igreja, então, dizia. E houve dezenas de pequenas influências em coisas muito tópicas ou impressões edificantes. Mas aí vem os que tiveram aquela macro influência. Provavelmente, quem mais tenha me influenciado assim que me converti em 1973 foi Billy Graham. Ouvi e li tudo que podia dele. Acabou que 20 anos depois, viemos a nos tornar próximos e ele me considerava amigo da casa dele, onde estive várias vezes.

Depois dele, tive uma forte influência do Francis Schaeffer no início. E especialmente sobre a noção de queda. Em outras coisas comecei a divergir dele e, então, ele perdeu a influência no resto do ensino dele. Depois vem Soren Kierkegaard, com quem tive uma identificação de leite, como se a gente tivesse mamado nas mesmas tetas. O conheci em 1975, digo as obras dele, porque ele já partiu há 2 séculos. Mas absorvi tudo que tinha de livro, de texto, de reflexões, de artigos.

Aí vem o Jacques Eloy, que entrou na minha vida em 1982, com o livro Apocalipse Arquitetura e Movimento. Ele deve ter uns 44 livros, eu devo ter lido uns 39. E tenho todos na minha casa. Já li e reli todos. Ele foi um homem que intelectualmente me provocou, me instigou, porque encontrou em mim alguém que já praticava aquele tipo de pensamento. Ele enriqueceu, aculturou minha prática espontânea, coisa que me fez lembrar de meu pai que sempre dizia que quem chama Jesus Cristo de Senhor, se torna anárquico do resto. Torna o resto sem poder. Relativiza tudo mais. Então, quando o encontrei, meu chão já era mais que preparado para aquela amizade intelectual que se formou.

Não posso deixar de fora o C.S Lewis, que teve importância de outro tipo, menos profunda. Meu amigo John Stott, que além de autor bíblico sóbrio, equilibrado, me edificou imensamente. Nos tornamos amigos, o que foi uma coisa muito preciosa para mim. Como tenho influência de uma quantidade enorme de pessoas lindas de Deus!

Caio Fábio hoje tem uma aparência diferenciada, com longos cabelos e barba. Há alguma razão para este visual modificado?
Minha aparência? Não. Sempre usei barba desde os 18 anos de idade. Houve um período em que fiquei de cavanhaque e bigode para diminuir um pouco meu escândalo no meio pentecostal. Eles me amavam, me convidavam, mas eu sentia que gemiam com a minha barba. Aí eu tirei 3 centímetros de cada lado e eles pararam de gemer. Quando em 1998 eu decidi que meu tempo de relação formal com a chamada Igreja Evangélica Brasileira, da qual eu tinha sido presidente através da Associação Evangélica Brasileira (AEvB), quando entendi, na minha alma, que o tempo tinha acabado e eu não tinha mais condições de andar no meio daquela cultura que me parecia cada dia mais insana e louca, eu, de fato, comuniquei aos amigos – já avisava desde 1994 – que para mim não ia dar.

Em 1998, eu pulei fora e continuei fora por determinação minha. Dezenas de convites de dezenas de instituições importantes e interessantes dentro e fora do Brasil chegaram, mas eu tomei a decisão de que eu seria um Outsider, uma voz clamando no deserto. Passaria o resto da minha vida livre daquela insanidade para poder pregar a Palavra de Deus para gerações futuras. Tudo isso com total consciência diante de Deus. Não foi a existência que me empurrou. Foram as minhas escolhas que me trouxeram para onde estou. E meu cabelo cresceu porque nunca foi curtinho e minha barba aumentou porque ela sempre esteve presente. Não houve nada além disso.

Depois de tudo que passou, como avalia hoje os itens divórcio, a perda de um filho, as amizades e o amor de Deus?
Sou um homem pacificado, feliz. A minha ex-mulher, mãe dos meus filhos, também é uma mulher feliz, pacificada, minha amiga. Meus filhos com ela são todos nossos amigos. E a nossa intimidade como família não mudou em nada, ao contrário, ficou muito mais profunda e deliciosa. A mesma coisa com a minha mulher, Adriana, que tem uma relação muito boa com a Alda e seus filhos e Alda com os filhos da Adriana. As famílias se tornaram uma. Nossos filhos se identificam e se amam como irmãos de verdade.

O que tenho a dizer é que a misericórdia e o amor de Deus fizeram tudo se tornar melhor para nós. Essa é a minha gratidão. Eu lamento muito porque tem gente que está se divorciando comigo até hoje, 20 poucos anos depois. Tem gente que me pergunta: por que, se Deus me ama, um filho meu morreu atropelado? Esta é uma pergunta que eu mesmo nunca fiz. E tem gente que acha que eu apostatei da fé, quando na realidade, a fé dos filhos e netos dessas pessoas está sendo recuperada através da ministração da Palavra e da liberdade do Evangelho que as decisões que eu tomei lá atrás, e pelas quais paguei um alto preço, hoje em dia me alcançam e me galardoam e me ajudam a ser um porta voz para novas gerações. Quem não viu, está perdendo, quem já viu, abra olho.

Onde e quando foi mais feliz?
Hoje. Neste dia que dou esta entrevista, sou mais feliz que ontem. E ontem foi maravilhoso. Com a minha mulher, minha neta mais velha, Helena. Os filhos Bruno e Daniel. Aqui em casa, assim na Terra como no Céu. Eu não tenho saudades de nada. Eu sou um ser hoje. Eu vivo um dia chamado hoje. Eu sempre cri e ensinei que meu passado não cabia mais nada. No meu presente e futuro ainda cabem tudo.

Que talento mais gostaria de ter?
Na presença de Deus, nenhum. Sou contente com tudo o que tenho, com tudo o que sou. Não sei cantar, não sei tocar… Não me especializei em nada. Sou contente com tudo o que é rico, diverso e infinito que me habita.

Qual considera ser a sua maior conquista?
A de hoje. A do meu coração. A vitória diária sobre a indiferença, sobre a antipatia, sobre a hostilidade, sobre os antagonismos, sobre os diabos humanos. Vencendo-os com amor, com perdão, com misericórdia, com compaixão. Com o coração sempre aberto o bastante para acolher, ouvir, entender, discernir cada pessoa da vida e da minha geração. Isso é que faz de mim um ser vitorioso. Não foram os supostos grandes feitos da minha vida. Isso tudo passa. Mas a vitória que conquisto em mim é eterna.

O que mais valoriza nas pessoas?
É o caráter. Caráter vem antes de tudo, no que diz respeito a escolher alguém para andar comigo, para me acompanhar. Alguém razoavelmente simples o bastante pra gente confiar. Não me impressiono com nada: beleza, relacionamento, popularidade… Isso tem a ver só com a alegria da efemeridade. Mas, para carregar no dia-a-dia, tem que ter caráter. E para chegar perto de mim, para entrar na minha casa e viver na minha casa, tem que ter caráter. Se não tiver, não vai ficar.

Qual é o seu maior arrependimento?
Eu não tenho mais arrependimentos. Já tive. Não sou um ser que todo dia cavuca e escava arrependimentos passados. Tudo isso é o que se chama no Novo Testamento de “obras mortas”. Já ficaram sob a cobertura de Cristo Jesus. Eu tenho memórias de arrependimentos. E as memórias de arrependimento mais agudamente importantes são as que tiveram a ver com atos de traição. Atos de traição contra quem confiava em mim, como no casamento.

Nunca fui uma pessoa que traiu, mas quando o casamento acabou, acabou sob o pretexto da traição, que foi praticamente um argumento do auto-engano para chegar àquela condição de irremediabilidade de, então, haver o divórcio. Meu arrependimento foi de não ter tratado isso sem precisar de um mecanismo psicológico de auto-engano.

Qual é hoje o seu lema de vida?
Nunca tive isso não. Só ouvi Jesus dizer “quanto a ti, vem e segue-me” e eu tô indo. Sou um seguidor, um discípulo. É isso que eu sei todo dia. Sou um seguidor de Jesus em todos os caminhos humanos, andando no caminho de Deus que é o Evangelho. O ensino que ele traz com aplicações em todas as dimensões da vida e em todas as escolhas da existência.

Se tivesse um encontro com Deus hoje, o que gostaria que ele lhe dissesse?
Todo dia, eu digo: “Eis me aqui, Senhor”. E todo dia, Ele me diz: “Servo bom e fiel, tu foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do Teu Senhor”. Aí eu vou viver para ser fiel no pouco, já com a alegria de que Ele me fez herdeiro de tudo. Essa é a minha motivação existencial todos os dias. É isso que Ele me diz. É isso que eu digo a Ele.

Fale um pouco sobre seu ministério atual.
Não consigo fazer muito essa divisão que o pessoal faz: vida pessoal, vida ministerial. A minha vida é um ministério. É um serviço. Sirvo minha mulher, meus filhos, meus netos, sirvo meus funcionários, meus irmãos do nosso movimento Caminho da Graça e de todos os lugares. Não existe isso. Eu sou um servo. Ministério significa serviço. Ministro significa servo. Viver é um ministério, é um serviço. Cada coisa, cada gesto, cada palavra, cada ato é serviço.

Agora, se você fala de mídias… porque hoje em dia ou há muito tempo, quando as pessoas falam de ministério, elas estão falando de espaço físico, de reunião, de grupo, de culto ou de mídias usáveis; fica muito vago. Porque hoje em dia, com as novas tecnologias, eu pastoreio milhões de pessoas sem sair de casa. Tem cerca de 15 a 20 milhões de indivíduos que não frequentam igreja nenhuma, mas que me assistem por aí, em casa, em todos os lugares.

Então, o paradigma da avaliação ministerial mudou radicalmente. Não é mais algo completamente mensurável, e sim, imensurável. Partindo do imensurável para o mensurável, você chega às igrejas, onde ainda há – e novamente voltou a crescer bastante – o número de pastores que recebem influência diária e cotidiana do que eu faço, digo e prego.

Aí indo para um nível menor, tem aquela assembleia imediata e virtual do Caminho da Graça, espalhada pelo Brasil e pelo mundo. Indo para um nível muito menor, o local onde eu moro em Brasília, onde tem um povo do Caminho da Graça na cidade, as reuniões, os vínculos, as amizades, os atendimentos, e por aí afora.

Se eu for entrar nessa de que atividade e tal, tudo é ministério. Claro que eu eu teria que incluir as viagens anuais para Israel, para Turquia, para Ásia Menor, e outras coisas, porque produzo documentários e ministro para um número muito especial de pessoas. De modo que é só entrar no portal caiofabio.net e andar lá por dentro que todo mundo vai ver a expansão e a cobertura enorme do que eu faço todo dia. Se você entrar no meu canal Caio Fábio no Youtube, também vai verificar o que estou dizendo. Se me procurar no Google, vai me achar aos milhões. Então, hoje em dia ficou muito mais fácil fazer o que se chama de ministério. Agora mesmo estou fazendo ministério, pois o Pleno.News está no Rio de Janeiro e eu estou na sala de minha casa respondendo a esta entrevista.

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