Vinícius Lana - 09/10/2025 18h10

Donald Trump surpreendeu o mundo ao anunciar um acordo de paz entre Israel e Hamas, com cessar-fogo gradual, troca de reféns e promessa de pacificação no Oriente Médio. Muitos já estão celebrando como um momento histórico de reconciliação diplomática na região e até uma possível indicação ao Nobel da Paz está sendo discutida ao líder dos Estados Unidos.

O presidente norte-americando agora mira algo ainda maior: estender tratativas de paz ao Irã e até a guerra da Ucrânia, buscando um (papel messiânico) de pacificador global.

O cenário parece promissor, mas por trás do entusiasmo político há uma intrigante semelhança com o que a Bíblia já previu. A história se move em direção a algo maior e bem mais impactante.

As Escrituras alertam que, quando disserem “paz e segurança”, sobrevirá repentina destruição (1 Tessalonicenses 5:3). Daniel profetizou que um príncipe firmaria um pacto com muitos (um tratado com muitas nações), mas que seria rompido no meio do tempo (Daniel 9:27).

Esse tipo de negociação global, parece cumprir exatamente o roteiro profético de uma paz – não eterna – mas passageira e cercada de alianças frágeis.

Apocalipse por exemplo, descreve um homem montado em um cavalo branco que surge “vencendo e para vencer” (Apocalipse 6:2). Essa figura bíblica simboliza a temporária paz de um governante com influência mundial. Nesse sentido, os acordos de Trump talvez não façam parte do período final, mas certamente soam como um ensaio para uma época de bastante avanço escatológico e espiritual.

Portanto, fiquemos alertas aos sinais dos tempos, pois nenhum tratado duradouro vem sem custo. Contudo, devemos sempre saber: a paz eterna somente virá com a volta de Cristo.

Vinícius Lana é cristão e pesquisador de Escatologia Bíblica.

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