Vinícius Lana - 24/10/2025 10h29

Assim se cumpre diante dos nossos olhos um presságio antigo: a Monarquia e Roma voltando a caminhar lado a lado. Recentemente, o rei Charles III, herdeiro de uma linhagem real que por séculos esteve separada da Igreja Católica, agora se “curva” ao lado do papa Leão XIV em oração na Capela Sistina (algo que não acontecia há 500 anos).

Um gesto aparentemente de paz, mas que não ocorria desde a Idade Média, quando tronos e altares se uniam para governar o mundo sob uma única autoridade espiritual e política.

O que vemos agora pode ser o início de uma reaproximação entre a coroa e a Igreja Católica, um simbolismo profundo de união entre o poder religioso e o poder secular. Tal movimento, aos olhos da escatologia, desperta um alerta: o sistema que está por vir – aquele onde o poder espiritual e político se unem em uma só voz – começa a se desenhar.

Uma “nova velha ordem” pode estar nascendo, mascarada por discursos de paz, unidade e cooperação global, mas prenunciando algo bem mais grave.

O mundo clama por estabilidade, e essa aliança simbólica parece oferecer justamente isso: paz. Mas uma paz temporária e profética, construída sobre o controle e a convergência de poderes.

A cena do rei e do papa orando juntos pode ser apenas o início visível de algo maior: uma convergência global em que reis, líderes e religiões se unem sob uma mesma bandeira, preparando o terreno para o cenário final de uma Nova Ordem Mundial.

Vinícius Lana é cristão e pesquisador de Escatologia Bíblica.

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