Acordo de paz: Jared Kushner é enviado a Israel
É sob o manto da “paz e segurança em Jerusalém”, que se costura o cenário para o surgimento do Anticristo
Vinícius Lana - 25/10/2025 10h48

A recente viagem de Jared Kushner, genro de Donald Trump, a Israel é um desses sinais que merecem atenção. Acompanhado do bilionário Steve Witkoff, ele desembarcou em Tel Aviv com uma missão quase messiânica: apresentar um plano de cessar-fogo para Gaza.
Segundo a Associated Press, o documento de 20 pontos foi redigido por eles próprios e levado diretamente ao gabinete de Benjamin Netanyahu, em plena crise. Um gesto envolto em estratégia, influência e poder americano; mas também, talvez, em algo muito maior.
Na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, Kushner discursou diante das famílias que esperam o retorno de seus entes. Falou de compaixão, reconciliação e prometeu que dos escombros surgiria um novo tempo de grandeza. Suas palavras soaram mais como as de um pregador do que de um político. Citou valores, pediu para que Israel não imitasse a barbárie dos inimigos e anunciou que “o amor venceria o ódio”.
É curioso: o arquiteto do Acordo de Abraão – iniciado em 2020 – volta a Israel, não mais como assessor da Casa Branca, mas como uma espécie de mediador global; sem cargo, mas com uma autoridade que parece transcender fronteiras.
Para quem lê os sinais à luz da Bíblia, esse movimento não é apenas diplomacia – é o prelúdio de algo profético. É sempre sob o manto da “paz e segurança em Jerusalém”, que se costura o cenário para o surgimento do Anticristo; o Messias do Oriente Médio. O mundo aplaude o esforço humano por reconciliação, mas a profecia revela: haverá uma paz temporária, que prepara o palco antes da chegada do líder global. E talvez, sem perceber – ou totalmente consciente -, Jared Kushner esteja ajudando a colocar exatamente a primeira pedra dessa construção.
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Vinícius Lana é cristão e pesquisador de Escatologia Bíblica. |



















