Uma triste consequência do feminismo: Mulheres que abandonam o lar e os filhos
Temos visto, neste tempo, a relativização do papel da mulher, tanto na família como na sociedade
Renato Vargens - 29/08/2018 09h55
Como pastor tenho visto, em várias partes do Brasil, um grande número de mulheres que em nome da carreira profissional e felicidade pessoal tem abandonado seus cônjuges e filhos. Na verdade, não são poucas aquelas, que no afã de experimentarem sucesso na profissão largaram seus filhos pequenos nas mãos do marido, e foram embora curtir a vida.
Senão bastasse isso, existem outras tantas, que influenciadas pelo feminismo, querem experimentar os prazeres da vida, vivendo em boates, baladas, namorando muito, sem compromisso com filhos, marido e casa.
Bem, antes que alguma feminista de plantão me xingue, vale a pena ressaltar que não sou contra as mulheres trabalharem fora, nem tampouco que estudem ou se realizem profissionalmente. Na minha perspectiva acho que isso não é incompatível com a missão de ser mãe e esposa. Contudo, o que temos visto neste tempo é a relativização do papel da mulher, tanto na família como na sociedade.
Nessa perspectiva, cuidar da casa, dos filhos e do marido, bem como educar, corrigir e amar, são coisas desnecessárias e que precisam ser abandonadas pela mulher pós-moderna.
Caro leitor do Pleno.News, uma pergunta precisa ser respondida: E as mulheres cristãs? Será que elas têm se deixado levar pelo curso deste mundo e relativizado o casamento e a família?
Na minha opinião sim, e isso se percebe claramente na forma com que muitas delas, influenciadas pelo feminismo, relativizaram seus relacionamentos familiares. Quantas não são as mulheres cristãs que resolveram, por exemplo, competirem com seus maridos? Ou, quantas são aquelas, que em nome da “igualdade” disseram que não vão cuidar de filhos coisa alguma, mesmo porque, precisam desfrutar da beleza da vida?
Pois é, se por um lado esta geração tem sofrido com homens omissos, que deixaram de ser machos em virtude da lobotomia sofrida pelo marxismo cultural, por outro, encontramos a masculinização das mulheres que, em nome de uma pseudoliberdade, abandonaram a doçura e a feminilidade, tão necessária à educação dos filhos.
Creio que devido a inúmeros fatores, dentre tantos este, a sociedade ocidental encontra-se em colapso, e que a única maneira de mudarmos alguma coisa é à luz das Escrituras. Dessa maneira, precisamos resgatar o que Deus pensa e tem a ensinar sobre os papéis de homens e mulheres, aplicando assim em nossas famílias os valores bíblicos que, com absoluta certeza, poderão mudar os rumos dessa tão combalida sociedade.
Pense nisso!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes. |