Telemedicina para o aborto, a morte com apoio virtual
A maldade contra crianças indefesas se multiplica como nunca
Renato Vargens - 17/07/2021 21h18
Uma ginecologista e obstetra do Hospital das Clínicas de Uberlândia criou a telemedicina para o aborto.
O serviço dá todo o suporte para que a paciente consiga interromper a gravidez em casa e com segurança. Todo o protocolo foi elaborado junto com o jurídico do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), já que o aborto é legalizado no país em apenas três casos: estupro, anencefalia e risco de vida à mulher.
A primeira consulta é presencial. Um acompanhamento com psicólogas e assistentes sociais é realizado, assim como uma explicação do procedimento. Três doses de um medicamento que induz ao aborto são disponibilizadas para a gestante, que deve administrá-las conforme as instruções presenciais e aquelas que ela recebe também por WhatsApp, com imagens bastante didáticas. Uma lista de contatos também é enviada para a paciente, com profissionais da saúde disponíveis.
Ao saber disso, confesso que fui tomado de profunda dor na alma. Penso que estamos vivendo um dos piores momentos da história. Definitivamente Moloque voltou a ser adorado, e agora o sacrifício de crianças acontece via internet.
Com lágrimas nos olhos!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR. |
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