Renato Vargens - 29/05/2019 17h52

Com o advento dos smartfones, o que não era tão comum no passado, tornou-se comum em nossos dias. Permita-me explicar:

Antigamente para tirar uma foto, além de caro, era bem complicado. Hoje não. Na verdade, qualquer celular já tem embutido uma câmara fotográfica. A consequência disso é que os detentores desse objeto da modernidade possuem a facilidade de tirar várias fotos, inclusive de si mesmos. A questão é que isso virou uma febre em nossos dias. Ou seja, aonde quer que estejamos, é possível encontrar pessoas tirando as famosas selfies. Nessa perspectiva, fotos são tiradas na praia, no campo, nas montanhas, na piscina e em outros lugares mais. O problema é que além desses locais, as pessoas têm tirado selfies em lugares estranhos como, por exemplo, em enterros.

Pois é, diante deste absurdo a pergunta que surge é: Qual é o limite para as famosas selfies?

Frente a este questionamento, penso que três perguntas precisam ser respondidas:

1-) A selfie que você pretende tirar será tirada num lugar adequado?

2-) A selfie que você pretende tirar ofenderá a alguém?

3-) A selfie que você pretende tirar soará desrespeitoso?

Dependendo da sua resposta, penso que a selfie não convém.

Tirar foto é bom. É uma forma de se ter uma lembrança. Mas tirar foto fazendo qualquer coisa e postar nas redes sociais é um ato de apelar por atenção dos outros, além de proporcionar situações embaraçosas e constrangedoras.

Renato Vargens é pastor, conferencista, tendo já pregado o Evangelho em países da América do Sul, Norte, Caribe, África e Europa. É escritor, com 24 livros publicados em língua portuguesa e 1 em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes, editor do site renatovargens, pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói e membro do conselho da Coalizão pelo Evangelho (TGC).