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Pelo Senhor e por Gideão

"À espada, pelo Senhor e por Gideão!" (Juízes 7:20)

Renato Vargens - 23/02/2021 12h29

Após a morte de Josué, Israel passou por aproximadamente três séculos experimentando altos e baixos. As Escrituras afirmam que, naquele tempo, cada um fazia o que achava mais correto (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, o povo oscilava entre servir ao Deus de Moisés e aos deuses de Canaã. Segundo as Escrituras, todas as vezes que um juiz se levantava, o povo buscava ao Senhor. No entanto, bastava que o juiz morresse para que a nação se afastasse do seu Libertador. Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse. Quando o povo se arrependia e pedia libertação, Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.

Gideão foi um destes notáveis juízes que governaram Israel. As Escrituras afirmam que ele libertou o povo de Deus do jugo dos midianitas. Naquele tempo, os midianitas oprimiam Israel roubando suas colheitas e animais. Certa ocasião este adversário deu com ímpeto contra o povo escolhido do Senhor matando, em Tabor, os irmãos de Gideão e contribuindo, assim, com a preparação do cenário no qual ocorreu o chamamento deste.

Após uma forte experiência espiritual, Deus ordenou a Gideão que derrubasse o altar de Baal e erguesse ali um altar dedicado a Seu nome. Gideão, orientado pelo Senhor, separou 300 homens e surpreendeu os midianitas na escuridão da noite, triunfando sobre o exército inimigo.

O texto bíblico que relata a saída do exército para a batalha aponta para o fato de que os que estavam com Gideão gritaram: “À espada, pelo Senhor e por Gideão!” (Juízes 7:20b)

Pois é! Repare que os valentes de Gideão gritaram o nome do Senhor e o do seu líder, apontando com isso para o fato de que, além de comprometidos com Jeová, encontravam-se aliançados com Gideão.

Caro leitor, por acaso você já percebeu que, diferente deste episódio, muitos dos nossos “valentes” não estão comprometidos com os seus pastores? Na verdade, ouso afirmar que poucos são aqueles que se encontram dispostos a lutar as batalhas de seus líderes. Ora, uma igreja saudável cuida, ama e apoia o seu pastor. Um claro exemplo disso é a forma como a Igreja que Charles Spurgeon pastoreava o tratava. O “príncipe dos pregadores” enfrentou, enquanto pastor do Tabernáculo Metropolitano, inúmeras lutas; todavia, a história relata que tanto o corpo diaconal quanto a Igreja estiveram ao lado do seu pastor até o fim de sua vida.

Prezado amigo, à luz deste texto pergunto: E você? Tem sido um parceiro do seu pastor? Será que está disposto a lutar com ele e por ele? E, por fim, responda sinceramente: Se você fosse pastor, gostaria de ter uma pessoa igual a você como ovelha?

Valorize e lute com e pelo seu pastor. Com certeza, isso agradará ao Senhor!

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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