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Os pais devem esta atentos ao uso do TikTok pelos filhos

O app ultrapassou o Facebook como plataforma preferida entre os adolescentes

Renato Vargens - 13/05/2020 10h48

A mais nova sensação entre crianças, adolescentes e jovens é o aplicativo de vídeos denominado TikTok.

O TikTok possui aproximadamente 1,2 bilhões de usuários e atualmente é o aplicativo número 1 nos EUA. Ele ultrapassou o Facebook como plataforma preferida entre os adolescentes.

Mas, afinal de contas o que é esse tal de TikTok? Por que tem atraído tanta gente?

O TikTok é uma rede social de vídeos curtos, com poucos segundos. O usuário pode fazer dublagens de música, esquetes engraçadas, conteúdos interativos com filtros ou os chamados challenges – desafios criados por uma pessoa para que todo mundo faça sua própria versão. Vale tudo, desde uma coreografia a uma atitude ridícula na rua.

Legal! Talvez você esteja dizendo consigo mesmo, acho que vale a pena baixar esse app.

Pois é, eu penso que talvez não seja tão legal assim, permita-me explicar o motivo:

Em primeiro lugar vale ressaltar que esse aplicativo é de origem chinesa. Como você sabe, a China é um país comunista e que devido a isso impõe um controle restrito sobre os dados dos usuários do aplicativo, o que por si só é complicado, não é mesmo?

Interessante que em dezembro passado, o exército dos EUA proibiu seus soldados de terem conta no TikTok, argumentando que seu uso poderia representar uma ameaça para a segurança nacional. Além disso, o aplicativo tem sido acusado de falta de transparência quanto aos dados coletados. O app também tem cooperado com a “idiotização” de crianças, adolescentes e jovens, levando a chamada geração Z a perder tempo com um tipo de besteirol que contribui com a alienação e burrificação de seus usuários.

Para piorar a situação, o TikTok tem trazido aos seus usuários os chamados “desafios”, que consistem em fazer coisas absolutamente bizarras e arriscadas em troca de alguns views. O “quebra-crânio”, por exemplo, mostra três pessoas que pulam de maneira muito parecida, mas a terceira leva uma rasteira inesperada e cai, possivelmente batendo a cabeça podendo com isso levar o participante a morte.

Diante do exposto, aconselho aos pais a estarem atentos ao uso deste aplicativo por parte de seus filhos menores. Quanto aos jovens sugiro que reflitam quanto ao tempo gasto com esse besteirol que em nada contribui para o amadurecimento, bem como o enriquecimento cultural.

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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