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O que, nua e cruamente, você precisa saber sobre a direita e a esquerda

Ficou convencionado que a esquerda é o bem e que a direita está relacionada à ditadura. Será que é isso?

Renato Vargens - 23/08/2021 13h05

O que, nua e cruamente, você precisa saber sobre a direita e a esquerda Foto: Freepik

Em nosso país, devido à nossa história recente, ficou convencionado que a esquerda é o lado do bem, dos fracos e oprimidos, e que a direita está relacionada à ditadura militar. Mas será que é isso mesmo? Penso que não! Aliás, abrindo um parêntese, vale a pena ressaltar que toda ditadura deve ser rejeitada.

Conceitualmente, a esquerda pode ser definida como um modelo sociopolítico em que há pouca ou nenhuma liberdade pessoal e econômica; um modelo em que o Estado possui ingerência e domínio sobre todas as esferas da sociedade, conduzindo, e até mesmo interferindo, em nome do coletivo, na individualidade.

Nessa perspectiva, quanto maior for a ação estatal, melhor, visto que a ideia da esquerda é fazer do Estado um tipo de “pai” supridor das necessidades do povo, interferindo, assim, nos mais variados âmbitos sociais.

Em contrapartida, a direita privilegia a liberdade pessoal e econômica, bem como a garantia dos direitos individuais, não ultrapassando os limites do respeito à vida, à propriedade e à liberdade dos demais.

Há, portanto, o entendimento de que o Estado não pode interferir, por exemplo, na educação dos filhos de outras pessoas, ditando-lhes regras que ferem a educação determinada pela família. Além disso, a direita defende um Estado mínimo necessário, em que a maior parte das empresas públicas sejam privatizadas, de modo que os seus serviços passem a ser oferecidos pela iniciativa privada ‒ o que, por conseguinte, contribui para a redução da carga tributária e o aumento de empregos.

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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