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O dia internacional do adultério

Ele sempre foi e sempre será fonte de marcas, mágoas, dores e desgraças

Renato Vargens - 14/05/2021 11h48

O dia internacional do adultério Foto: Freepik

Há pouco, eu estava conversando com um rapaz que não é cristão e que, num rompante, afirmou: “Eu gosto da sexta-feira porque ela é o dia internacional do adultério. Neste dia, eu saio pra pegar geral!”

Pois é! Triste isso, não é verdade?

Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro aponta que 60% dos homens confessaram a traição contra 47% das mulheres. Esses dados são o resultado de um estudo que vem sendo feito desde 1989 por Mirian Goldenberg, professora do departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais.

Para piorar a situação, as novelas e a televisão incentivam e promovem um festival de traições. Na verdade, quase todos os seus personagens estão envolvidos em relacionamentos adulterinos, em que a filosofia reinante é o hedonismo. Infelizmente, em pleno horário nobre, o que se vê na principal emissora de televisão do país é a ênfase em amores proibidos e puladas de cerca, onde o que mais importa é a satisfação e o prazer pessoal.

Caro leitor, o adultério sempre foi e sempre será fonte de marcas, mágoas, dores e desgraças. A separação e a falência conjugal são hoje uma gravíssima epidemia que tem vitimado milhões de pessoas em todo o planeta.

Isto posto, tenho plena convicção de que, como crentes em Jesus, não nos é possível tratar com naturalidade comportamentos adulterinos; antes, pelo contrário, temos por dever confrontar de forma clara e objetiva este comportamento imoral. Além disso, cabe a nós chorar diante do Senhor, pedindo perdão pelos pecados de uma nação que teima em desrespeitar os valores da decência e da moralidade.

Pense nisso!

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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