Morreu e não deixou saudades
Ele foi tão perverso que ao morrer o povo sentiu-se aliviado
Renato Vargens - 01/04/2020 10h44
Jeorão foi rei em Israel, tendo começado a reinar com 32 anos; governando a nação por oito anos. O texto bíblico é claro em afirmar que quando assumiu o trono, Jeorão mandou matar seus irmãos, a fim de que não houvesse sucessão no reinado e ele ficasse sozinho para reinar. Jeorão fez tanta crueldade que a morrer o povo de Israel não o enterrou no cemitério dos reis, mas sim em um local que não deixasse nenhuma lembrança de quem ele foi. As Escrituras são claras em afirmar que este rei morreu e não deixou saudades. (II Crônicas 21:20)
Caro leitor, por acaso você já pensou nisso? Alguém morre e o povo dá graças a Deus? Pois é, este foi o caso de Jeorão. Ele foi tão perverso que ao morrer o povo sentiu-se aliviado.
A luz desta história fico a pensar em alguns líderes e políticos de nosso tempo que morreram e não deixaram saudades. Hitler foi um destes. O líder austríaco-alemão cometeu tantas arbitrariedades que em alguns países dar a uma criança o nome de Adolfo é trazer à memória as sandices do famigerado chanceler.
Jeorão conseguiu passar pela vida sem contribuir em nada com a melhora da sociedade, antes pelo contrário, sua vida proporcionou aos seus conterrâneos vergonha e repulsa.
E você? Ao morrer deixará saudades? As pessoas se lembrarão da sua história e testemunharão que você foi uma boa pessoa?
Pois é, a vida é efêmera, hoje você está vivo, amanhã quem sabe? Portanto, façamos o bem e sirvamos com integridade ao Senhor e a nossa geração.
Pense nisso!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes. |