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As 10 pragas do Egito estão acontecendo novamente?

Gafanhotos e desastres naturais têm assustado muita gente

Renato Vargens - 23/06/2020 11h05

Nuvem de gafanhotos ataca lavouras na Argentina Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba

As redes sociais estão repercutindo a ideia de que as 10 pragas do Egito estão acontecendo novamente no mundo. Isto porque, além da Covid-19, recebemos a notícia de uma grande nuvem de gafanhotos que saiu do Paraguai ameaçando a Argentina e o Brasil.

Para piorar a situação, esta semana ouvimos que teve um terremoto no México e uma nuvem de poeira está vindo do deserto do Saara dirigindo-se as Américas. Tudo isso somado aos vários vulcões que entraram em erupção esse ano, muitos estão acreditando que as pragas ocorridas ao povo egípcio ocorrerão em breve.


Terremoto causa danos no México

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A pergunta é: Será?

Ora, penso que não. Na verdade, entendo que aquilo que está acontecendo se encaixa perfeitamente no sermão profético de Jesus retratado no capítulo 24 de Mateus. Nosso Senhor afirmou que alguns sinais antecederiam sua vinda. Ele deixou claro que esses sinais se acentuariam como as dores de parto de uma mulher. Na verdade, desde 70 dC, com a destruição do templo de Jerusalém pelos romanos, o mundo tem experimentado cataclismas, guerras e rumores de guerras, multiplicação da iniquidade, esfriamento do amor que juntamente com outros acontecimentos apontam para a volta de Cristo.

Portanto, o que vemos não é uma reedição das pragas egípcias, mas, acentuação das dores de parto, onde a voz do Senhor tem soado como trovão chamando os homens ao arrependimento, visto que em breve o Rei voltará.

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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