A relação do esquerdismo com os pastores de Teologia liberal
A eleição 2018 serviu para revelar os corações de muitos pastores
Renato Vargens - 31/10/2018 11h28
Nesse período antes das eleições, as redes sociais nos mostraram alguns “pastores” defendendo o esquerdismo. Nessa perspectiva, foi possível vê-los chamando quem deles pensa diferente de fascistas, nazistas e outros adjetivos mais. Há pouco, um destes, universalista e inimigo da cruz de Cristo afirmou que foi a direita quem matou Jesus. Outro, num culto ecumênico com religiões de matizes diferentes, usou o nome de Cristo para defender o seu candidato de esquerda.
Pois é, não posso generalizar, seria irresponsável se o fizesse, mas naturalmente pastores cuja Teologia está centrada no liberalismo teológico, que negam a suficiência das Escrituras, que defendem o método histórico crítico, que pregam o ecumenismo, o universalismo e relativizam a Palavra de Deus defendendo o aborto, são esquerdistas até o topete.
Digo mais: dificilmente você encontrará um esquerdista, cuja Teologia seja conservadora. Esquerdistas são antagônicos à Palavra de Deus e como tais, negam o Evangelho de Cristo e a inerrância da Bíblia, preferindo dar ouvidos às suas ideologias do que àquilo que as Escrituras ensinam.
Ademais, afirmo também que a eleição 2018 serviu para revelar os corações de muitos pastores. Descobrimos que muitos amam mais a Marx que a Cristo, que outros são liberais em sua Teologia, ecumênicos em sua fé, universalistas em sua soteriologia. E que muitos foram vencidos pelo sistema da grande Babilônia, apostatando da fé, amando mais ao mundo do que o Evangelho.
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes. |