A noite de Natal, a liberdade e o sofrimento de cristãos no mundo
Temos a liberdade de sentarmos à mesa e juntos testemunharmos que m menino nasceu
Renato Vargens - 23/12/2019 11h34
Na noite dia 24 de dezembro em quase todo o mundo, cristãos celebrarão o nascimento do Filho de Deus. Em nosso país, temos a liberdade de sentarmos à mesa e juntos testemunharmos que um menino nasceu, um filho nos deu e o governo está sobre os seus ombros, (Isaías 9:06), No entanto, em inúmeros países, em virtude da perseguição religiosa isso não é possível.
Caro leitor, por favor, pare, pense e responda, quantos não são os cristãos que dariam tudo que possuem, para com liberdade cultuarem o seu Salvador? Pois é, um número incontável não é mesmo? Enquanto isso, no Brasil, parte dos crentes em Jesus, satanizaram a data desprezando assim uma singela oportunidade de dizer aos homens o verbo virou gente e habitou entre nós cheio de graça e verdade, (João 1:12-14)
Prezado amigo, bendito seja Deus pelo nascimento do Cristo. Louvado seja o Senhor por ter enviado o seu filho, isto posto, louve-o, exalte-o, bendiga seu nome, porque com liberdade na noite de Natal podemos cultua-lo juntamente com os nossos
Termino essa reflexão com um poesia natalina composta pelo pastor norte-americano John Piper:
“O sol tinha apenas começado a se por
e a face de José, cheia de pesar
apareceu outra vez. “nós encontraremos um lugar”,
disse Maria, cheia de esperança e de graça
“eu sei que iremos”, ela tocou em seu queixo
e sorriu bravamente, “quem necessita de uma hospedagem?
O céu é claro, os cobertores grossos
e mornos; há ainda uma luz boa para escolher
Um lugar entre as rochas que passamos
Deus é o primeiro, o melhor e último”.
Mais vezes do que ele preferiu pensar
A pobre fé de José começaria a afundar
e recolher-se na escuridão como um inimigo
até que o coração esperançoso de Maria incandescesse
Não era a noite que ele temia
nem caçar bestas (animais), nem combater ladrões
De fato, não era medo
que fazia as lágrimas caírem
“Está tudo bem, José, eu não me preocupo
Eu estou certa de que não será duro (difícil) encontrar”.
“Meu Deus, você está grávida, mulher, olhe!
Que tipo do marido sempre examina
sua esposa dormindo entre as rochas?
Eu não sou um pastor com alguns rebanhos;
Eu sou um homem e você é minha esposa
com uma criança”.
Ela abraçou-o junto à vida
do seu ventre e não disse mais nada.
Mulher sábia, ela já tinha aprendido:
Às vezes você deixa um homem sozinho
para carregar sua carga de amor, e de gemido.
Ela manteria isso com ela o dia inteiro
e cada vez que viessem (as dores) ela oraria
“Não ainda, oh Deus, não na estrada;
Seus ursos feitos a mão são mais pesados
do que ela possa suportar. Oh Rei, por favor espere;
Deixe por favor a criança, sua criança, vir mais tarde”.
Ela nunca incomodava José
Não enquanto eles iam para a cidade
Não enquanto o sol estivesse se pondo
Mas tão somente quando a busca terminou
Ele ajudou-a deitar-se entre galos
e galinhas. Ela sorriu, “Certamente é melhor do que rochas,
especialmente para um nascimento a essa hora da noite”.
“Eu não estou bom para brincadeiras agora”.
“Nem eu”. “Há quanto tempo você sabia disso?”
“Não fique com raiva agora, meu amor, vamos celebrar
o tempo e as maneiras (os meios) de Deus.
Lembre-se de que sua vara e seu cajado
São confortáveis, disse o pai Davi”
Ela se mexeu e rapidamente deu forma à sua cama.
“Eu o ajudei a levar sua carga na luz do dia;
Por favor, José, carregue-me hoje à noite”.
“eu arranjarei uma parteira aqui do lugar…”
“Não me deixe aqui sem sua face (sem que eu possa vê-lo).
Minha mãe mostrou-me o que fazer
E o que eu preciso agora mesmo é de você
Entre as dores tentou encontrar-se
em paz e olhando fixamente para o céu
E pensar em como ela poderia estar preparada
E depois ela disse, “José, eu estou assustada”
E ele com olhar fixo e calmo
Recitava para ela o salmo do anjo
“É o tiro do cajado de Jesse;
Será chamado o filho do Deus;
Seu reino nunca terá fim.
Não atenderá Deus ao seu nascimento?”
Mas a face de Maria permaneceu tão triste:
“As promessas são certas para ele.
Você sabe que eu nunca duvido da Palavra de Deus,
mas, José, eu nunca ouvi
a promessa para mim mesma, mas isto:
“Alguma espada e minha própria alma não faltará”
Outra vez seus olhos ficaram fixos,
refletindo a luz brilhante e a graça do céu
“Nosso livro está cheio das promessas;
Recorde aquela que diz,
O Senhor não retém coisa boa nenhuma
daqueles que estão sob seu cuidado.
E; quando suas preocupações se multiplicarem
O consolo de Deus vem à noite.
E; um sólido amor circundou a garota
para quem Jehovah é sua pérola.
E; Deus é um a fortaleza para o fraco,
Quão felizes são aqueles que buscam a sua ajuda”.
Aos poucos as dores se retiravam
Ele lhe deu palavras alegres e verdadeiras.
Carregou Maria com a Palavra
e ela entregou o que ouviu:
O Sim de Deus (a confirmação de Deus) para cada promessa antiga
E com as mãos levantadas ambos
foram se completaram agora com a profecia distante:
“Sejam unicamente a Deus todos os elogios,
e deixa ao mundo uma luz de vela
para comemorar esta noite grandiosa”.
Caro amigo, Cristo é o nosso presente! Cristo é o motivo da nossa festa! Cristo é o motivo da nossa alegria! Cristo é o nosso Natal.
Minha oração é que neste dia onde as famílias se encontram em suas ceias natalinas haja no coração de cada um palavras de louvor àquele que por amor tornou-se um de nós.
Feliz Natal!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes. |