A esquerda, os evangélicos e o antissemitismo
A comunista Manuela d'Ávila é a prova disso
Renato Vargens - 18/05/2021 17h24
Infelizmente, entre os evangélicos que se dizem progressistas tem sido possível encontrar inúmeras pessoas contrárias a Israel, sendo que parte delas podem até ser consideradas antissemitas. Aliás, o antissemitismo é a negação aos judeus do direito de existir coletivamente como judeus, com os mesmos direitos que os demais cidadãos.
Na verdade, penso que os evangélicos esquerdistas, ao defenderem o Hamas e outros grupos palestinos, dão provas inequívocas de que suas ideologias políticas estão acima da verdade, até mesmo porque, segundo alguns, Israel sequer deveria existir.
Para nossa vergonha e tristeza, os ditos “evangélicos” preferem posicionar-se a favor da injustiça e da violência em detrimento da verdade.
Ora, quando eu estive em Israel, pude testemunhar que esta nação é um Estado democrático que busca viver em paz com os seus vizinhos, garantindo a igualdade a todos os seus cidadãos.
Contudo, por razões ideológicas, não são poucos os esquerdistas que defendem a ideia de que Israel tem por objetivo final a promoção de um tipo de Apartheid, o que por si só é um absurdo.
A ex-candidata à presidência da República, Manuela d’Ávila é a prova disso. Num post publicado no Twitter no último sábado, a comunista disse que, no último conflito entre Israel e o Hamas, houve “uma escalada de violência colonialista e genocida contra o povo palestino”.
Aliás, como geralmente acontece, esquerdistas torcem a verdade, a fim de criarem, na mente de seus seguidores, uma imagem distorcida do que de fato acontece na região.
Infelizmente Manuela, que é filiada ao PC do B e que se diz cristã (isso é possível?), assim como os evangélicos defensores do progressismo, prefere defender o regime teocrático islâmico à democracia de Israel.
Mas o que esperar daqueles que têm como pauta valores e conceitos absolutamente anticristãos?
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR. |
Leia também1 Por que Israel é tão odiado?
2 Será que os ataques a Israel apontam para Gogue e Magogue?
3 Israel-Palestina: EUA opõem-se a texto de Conselho da ONU
4 Joe Biden apoia cessar-fogo em conversa com Netanyahu
5 Israel: Facebook derruba a maior página de oração por Jerusalém