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A difícil e sofrida vida de uma mulher muçulmana

São inúmeros os textos do Alcorão que apontam as mulheres como seres inferiores

Renato Vargens - 18/08/2021 11h56

A difícil e sofrida vida de uma mulher muçulmana Foto: EFE/ Hedayatullah Amid

O Islã considera as mulheres seres inferiores aos homens. São inúmeros os textos do Alcorão que apontam para essa premissa. (Sura 4.34, um trecho do Alcorão, declara: “Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Alá fez o primeiro superior à outra”.)

Na página 36, do livro A Mulher e o Islamismo, Ahmed Zaki Tuffaha escreveu: “Deus estabeleceu a superioridade do homem sobre a mulher pelo verso acima (Sura 4.34), o que não permite a igualdade entre o homem e a mulher.

Como se isso não bastasse, no islamismo a mulher é considerada um “brinquedo”. Em seu livro Al-Musanaf, Vol. 1, Parte 2, página 263, Abu Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: “Umar (o Justo Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo'”. Amru Bin Al Aas (também um Califa) disse: “Mulheres são brinquedos; escolha uma” (Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: “A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela”, segundo Ahmed Zaki Tuffaha, na página 180 do livro Al-Mar’ah wal-Islam (A Mulher e o Islamismo).

Caro leitor, o Alcorão também oferece alguns conselhos práticos para os casais cujo parceiro é o injusto. Para o marido, cuja conduta da esposa está ameaçando o casamento, o Alcorão dá quatro tipos de conselho, como vemos detalhado nos versos seguintes:

“…Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus eleitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo. E se temerdes desacordo entre ambos (esposo e esposa), apelai para um árbrito da família dele e outro da dela. Se ambos desejarem se reconciliar, Deus os reconciliará, porque é Sapiente, Inteiradíssimo.” (4:34/35).

Os três primeiros conselhos devem ser tentados primeiro. Se não funcionarem, então a ajuda das famílias envolvidas deve ser procurada. Deve-se notar que, à luz dos versículos acima, bater numa esposa rebelde é uma medida temporária, usada na terceira tentativa de admoestá-la, nos casos de extrema necessidade, na esperança de que isto possa remediar a esposa injusta. Se funcionar, não é permitido ao marido, sob qualquer meio, continuar a molestá-la. Se não funcionar, esta medida não deve usada por muito tempo, e o passo final da reconciliação, assistida pela família, deve ser explorada.

O Profeta Muhammad orientou os maridos muçulmanos a não recorrerem a tais medidas, exceto em casos extremos, tais como atos lascivos cometidos pela esposa. Mesmo nestes casos, a punição deveria ser branda, e, se a esposa desistisse, o marido não deveria irritá-la. “No caso de elas serem culpadas de lascívia, vós podeis deixá-las sozinhas em suas camas e infligir a elas punição branda. Se elas forem obedientes, não procurais motivos de aborrecimento contra elas” (Tirmidthi).

Caro leitor, diante disto resta-nos lembrar das palavras do apóstolo Paulo: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).

Pense nisso!

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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