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6 razões porque os homens odeiam a Bíblia

As Escrituras nos mostram que não existe homem justo

Renato Vargens - 09/11/2020 12h30

Em tempos onde o relativismo se faz presente é comum encontrarmos um número significativo de pessoas que odeiam a Bíblia. Outro dia eu ouvi um ativista político dizendo que a Bíblia é a fonte de todo preconceito e que ela deveria ser exterminada de toda sociedade. Porque talvez assim, Deus também desaparecesse e com ele todas as doutrinas “preconceituosas” pregadas pelos cristãos.

1. A Bíblia é odiada simplesmente pelo fato de que ela denuncia nosso estado de depravação total. Sim! As Escrituras nos mostram que não existe um homem justo sequer, e que todos os homens, independente da nacionalidade, cor da pele, sexo e idade são pecadores, e destituídos da glória de Deus.

2. A Bíblia é odiada porque ensina que o salário do pecado é a morte e que todos os homens sem Cristo serão condenados ao castigo eterno.

3. A Bíblia é odiada porque ela denuncia o estado de putrefação da alma humana.

4. A Bíblia é odiada porque ela ensina que as religiões não podem redimir os homens nem tampouco lhes dar vida eterna.

5. A Bíblia é odiada porque ela nos ensina que Jesus Cristo é filho unigênito de Deus, o Salvador do mundo e que a única maneira do homem encontrar a salvação é mediante a fé no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

6. A Bíblia é odiada porque ela denuncia todo tipo de pecado. Ela é rejeitada por afirmar que o homem é pecador e que se Cristo não o salvar, perdoando seus pecados não herdará o Reino dos Céus.

7. A Bíblia é odiada porque ela ensina que o homem foi criado para a glória de Deus e não para ser glorificado como deus.

Ao contrário de muitos eu creio na Bíblia como minha única e exclusiva regra de fé. Para mim, as Escrituras são por definição a única Palavra de Deus escrita como também a única expressão verbal das verdades de Deus publicamente acessível, visível, e infalível no mundo. Para mim a Bíblia possui suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; e somente ela é o árbitro de todas as controvérsias. Além disso, também vale à pena ressaltar a infalibilidade da Bíblia. A Bíblia não contém erros. Ela é correta em tudo o que declara, visto que Deus não mente ou erra. Tudo aquilo que nela está escrito é a mais pura verdade. Jesus disse que “a Escritura não pode ser anulada” , e que é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.

A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, ela é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Nenhum credo, concílio ou indivíduo tem o poder de constranger a consciência do crente em Jesus contrariando aquilo que está exposto na Bíblia.

Diante destas maravilhosas afirmativas asseguro sem a menor sombra de dúvidas que todo o conteúdo das Escrituras foi inspirado pelo Senhor, o que nos dá plena convicção de que não existe nenhum equivoco em denominar a Bíblia como a “Palavra de Deus”. Isto posto, concluo que não existe nenhum outro modo de se conhecer a Deus, superior ao estudo das Escrituras, como também, não existe nenhuma outra fonte de informação sobre Deus mais precisa, acurada e compreensiva que a Sua Palavra.

Isto, posto, diante de qualquer controvérsia, jamais considerarei as Escrituras como ultrapassadas. Para mim, Bíblia é atual e absolutamente inerrante.

Faço minhas as palavras de Martinho Lutero:

“A menos que vocês provem para mim pela Escritura e pela razão que eu estou enganado, eu não posso e não me retratarei. Minha consciência é cativa à Palavra de Deus. Ir contra a minha consciência não é correto nem seguro. Aqui permaneço eu. Não há nada mais que eu possa fazer. Que Deus me ajude. Amém.”

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 26 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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