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Um relacionamento cujo foco não é a glória de Deus não pode ser algo de Deus. Certo?

Renato Vargens - 04/06/2018 10h23

O comportamento do jovem cristão, infelizmente, não tem sido muito diferente do comportamento do não cristão. Na verdade, para tristeza e vergonha da Igreja, uma enorme quantidade de jovens evangélicos têm desenvolvido o péssimo hábito de “ficar” com alguém, sem que isso necessariamente signifique comprometimento relacional e afetivo.

Os que agem dessa forma acreditam que “ficar” é o primeiro passo para conhecer uma pessoa ou para começar um relacionamento e que o jovem, para evitar decepções, deve ficar com quem lhe despertou o coração.

Isto posto, gostaria de elencar pelo menos cinco motivos pelos quais os jovens não devem ficar:

1. Ninguém tem o direito de instrumentalizar ou usar quem quer que seja para o seu próprio prazer.
Em um mundo egoísta e cada vez mais hedonista como o nosso, tornou-se absolutamente comum vislumbrarmos nas relações interpessoais a instrumentalização da vida, na qual parte das pessoas no desejo de terem seus sonhos e devaneios realizados, manipulam outras pessoas na vontade de experimentarem a tão sonhada satisfação pessoal.

2. Ninguém possui o direito de usar pessoas descartando-as na lata do lixo quanto estas não lhes servirem mais.
Infelizmente, em nome do “amor”, não são poucos aqueles que têm tomado posse do famoso bordão popular: “fazemos qualquer negócio”. A conseqüência direta disso é a coisificação do ser humano, onde pessoas tornam-se objetos descartáveis, prontas a serem jogadas no lixo quando por algum motivo não prestam mais.

3. Ninguém tem o direito de defraudar o irmão induzindo-o ao pecado bem como ao despertamento sexual fora do casamento.
A “ficação” aflora a sexualidade. Numa relação sem compromisso, não existe respeito, limites ou consideração; o que importa no final das contas é o desfrute do prazer.

4. Geralmente alguém se machuca em relacionamentos desse naipe.
Como pastor tenho testemunhado inúmeros casos de moças e rapazes que se apaixonaram pelos seus “ficantes” e não foram correspondidos. Após o fim da “ficação” enquanto um sai para outro “peguete”, quem fica chora a dor de sem reservas ter se entregado, sem contudo ter sido amado.

5. A “ficação” não glorifica a Deus.
Num relacionamento cujo foco não é a glória de Deus e sim a satisfação humana, onde o que importa é a satisfação pessoal, relacionar-se com o ficante pelo prazer e não pela alegria de glorificar ao Senhor num namoro santo cujo objetivo final é o casamento, não pode mesmo glorificar a Deus.

Pense nisso!

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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