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4 razões porque uma igreja que marca a volta de Cristo pode ser considerada seita

Renato Vargens - 31/07/2019 10h42

Volta e meia encontramos alguns pastores e igrejas marcando a volta de Cristo. Ora, isso não é nada novo. Na verdade, ao longo da história temos encontrado várias “igrejas” que por razões diversas marcaram a data da volta de Jesus.

Pensando nisso, visando orientar o povo de Deus que em virtude do tema se sentem confusos, resolvi escrever quatro razões básicas porque uma igreja que marca a volta de Cristo pode ser considerada uma seita, senão vejamos:

1. Os que marcam a volta de Cristo geralmente são exclusivistas considerando-se uma igreja melhor, mais santa e mais correta que outras igrejas.

2. Os que marcam a volta de Cristo se consideram o grupo fiel dos últimos tempos. Geralmente afirmam que receberam algum tipo de ensino secreto ou especial que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo.

3. Os que marcam a volta de Cristo geralmente se consideram os profetas dos últimos dias, cujos líderes são inspirados, e cuja autoridade dos pastores está até mesmo acima das Escrituras.

4. Os que marcam a volta de Cristo geralmente são conduzidos por “revelações” apocalípticas tanto sobre o fim do mundo ou sobre a volta de Cristo.

Isto posto, tome cuidado com pastores e igrejas que advogam para si uma revelação especial. Mesmo porque, ao frequentar igrejas deste tipo, você poderá estar “comprando” gato por lebre. Ademais, lembre-se da Palavra de Deus que diz: “Entretanto, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão exclusivamente o Pai” (Mateus 24:36).

Soli Deo Gloria

Renato Vargens é pastor, conferencista, tendo já pregado o Evangelho em países da América do Sul, Norte, Caribe, África e Europa. É escritor, com 24 livros publicados em língua portuguesa e 1 em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes, editor do site renatovargens, pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói e membro do conselho da Coalizão pelo Evangelho (TGC).
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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