Leia também:
X Há uma mulher que dorme em mim

Temos medo de um militar e simpatia por um ladrão?

No tempo do meu avô, representar um ladrão já era o suficiente para ser repelido das intenções de voto

Pr. Lucas - 16/10/2018 11h13

Olá meus amigos do Pleno.News, espero que vocês ainda gostem de ler meus artigos. E, muito obrigado a todos os leitores plenos que passam todas as semanas por aqui.

Bom, em vésperas de um segundo turno, eu não poderia falar de outro assunto se não da política no Brasil. E, a que ponto chegamos! A população tem medo de um militar como candidato à Presidência. Alguns até o taxam de nazista, machista, fascista e homofóbico. Enquanto do outro lado temos um ladrão condenado atrás das grades, no qual alguns o têm por herói. Sim… a que ponto chegamos…

Temos medo da polícia e não temos medo do ladrão? É isso mesmo?

O Brasil pode virar um lugar inabitável, porque um militar pode vir a assumir a Presidência da República? Mas será que vai virar um paraíso se os bandidos assumirem?

Aliás, é sempre bom lembrar que nossas leis não deixam espaço para uma novo regime militar, somos constitucionalmente uma democracia. E, por incrível que isso possa parecer para alguns, quem tem linguajares de tomada de poder, não é o militar e sim o bandido.

Minha gente, a coisa está tão virada, que um assaltante chega ao caixa de um mercado e naturalmente a operadora do caixa levanta a mão e diz: “pode levar”. Agora, você quer assustar mesmo uma operadora de caixa? Depois de passar sua compra, volte lá e devolva o troco excedente que ela deu pra você. Aí sim, você verá uma pessoa assustada, apavorada, extasiada.

Literalmente o Brasil está querendo viver a cultura da favela, onde o herói é o bandido (digo isso com todo o respeito a quem mora em comunidade). Mas o bandido rouba o caminhão de gás e oferece mais barato para a população; ele rouba a operadora de TV a cabo e oferece com um custo mais baixo para a população. Ele continua fazendo o que sempre fez: ameaça, assalta, mata; mas dá benefícios à população da favela, então ele se torna o herói. Aí, você percebe a bandidagem honesta só nos bandidos declarados, mas há uma raiz de bandidagem no caráter do povo.

Hoje, inacreditavelmente, o mercado financeiro dá uma resposta positiva para a possível vitória de Bolsonaro, nas eleições. As aglomerações registradas em vídeos são discrepantemente maiores pró-Bolsonaro, as lideranças religiosas quase que em sua totalidade são Bolsonaro, as bancadas em sua maioria apoiam Bolsonaro.

Ainda, o povo elegeu muitos deputados, senadores e governadores do PSL e partidos que apoiam Bolsonaro, os próprios filhos dele se elegeram com números expressivos de votos. E muitos figurões marcados do PT e do PSOL ficaram de fora… alguns só entraram por causa da legenda do partido. Com tudo isso, ainda vemos o absurdo do Haddad estar no segundo turno e disputando espaço na mídia nacional.

Se isso fosse no tempo do meu avô, o fato de ele representar um ladrão, líder de um dos maiores esquemas de corrupção do mundo, já era o suficiente para ele ser repelido das intenções de voto. Mas, os últimos 13 anos foram exatamente para isso: para inverter os valores, para fazer o pobre acreditar que ficou rico, para fazer o aluno achar que bater meta de frequência é ganhar um poder mágico de inteligência, para fazer o homem acreditar que é mulher, a mulher acreditar que é homem. Para fazer a sociedade acreditar que pedófilo é doente e não criminoso, para fazer o homossexual pensar que não é aceito, para fazer a gente acreditar que não temos sexo e sim gênero, para fazer os pais acreditarem que os filhos precisam ser experts em sexualidade aos 5 anos de idade…

Enfim… com tudo isso, já era de se esperar que algumas pessoas pensassem que ladrão é polícia e que polícia é ladrão!

Mas vamos que vamos! Eu ainda acredito que existem brasileiros que amam sua Nação e pensam, leem, avaliam, pesquisam, que são autônomos e não massa de manobra!

Então, vamos pra cima Brasil! Vamos mudar o nosso país! Porque é BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS!

Pastor Lucas nasceu em Santa Vitória, em Minas Gerais. Sua carreira de compositor começou em 2011. Há quatro anos como cantor, lançou três CDs. Congrega na Comunidade Evangélica Vida no Altar, em São Paulo. É casado com Thaisa Rahmé e pai de Gabriel e Samuel.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.