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Censura

Vivíamos debaixo de muita censura! Onde já se viu não poder ligar a TV e assistir cenas de erotismo?

Pr. Lucas - 04/12/2017 10h45

De 1964 até 1985 aconteceu no Brasil a “devastadora” Ditadura Militar.

Passei minha infância inteira ouvindo sobre o golpe militar, que derrubou a democracia. O que ninguém me contou, só compreendi muito tempo depois, foi que o golpe militar foi no inimigo que queria estabelecer o comunismo em nossa Nação.

Pois bem, muita gente foi para as ruas lutar contra a ditadura, com ênfase na censura. O governo censurava todos os veículos de comunicação. Censurava as revistas, os jornais, as músicas, as exposições de arte, o material escolar, reuniões e muitas outras coisas.

Mas nós conquistamos a nossa tão sonhada liberdade em 1985 e, hoje, nossos filhos podem ir livremente a exposições de quadros e apreciar pinturas de zoofilia, de orgia, de pedofilia. Podem também ir em um museu para uma exposição de artes modernas, onde podem tocar genitálias de corpos nus. Só não podem entrar no cinema e assistir Star Wars porque há uma classificação indicativa, e o filme é proibido para menores de 10 anos.

Antes vivíamos debaixo de muita censura! Onde já se viu não poder ligar a TV, na sala, com a família, e assistir cenas de erotismo? Veja, era o cúmulo da época da censura no período militar inibir o homossexualismo, ou compreender a família como um grupo constituído por Pai, Mãe e filhos! Não, aí não dá pra aceitar!!! É inconcebível a ideia de ser censurado a ponto de ter no documento a filiação com PAI E MÃE.

Meu caro leitor, quem me dera se esses tempos do militarismo pudessem voltar… Porque hoje, na nossa democracia, somos livres, temos “liberdade de expressão”, mas não podemos mais falar a cor de um afrodescendente, não podemos discordar dos homossexuais, não podemos proteger nossos filhos da depravação da TV, das cartilhas escolares, das propagandas erotizadas, das exposições de arte depravadas…

Então, se não estou enganado, estamos em plena CENSURA DA DEMOCRACIA. Só que nesse novo modelo, a família é censurada, os bons costumes são censurados, os estudos científicos milenares de cromossomos são censurados. A Bíblia é censurada, mas a Veja não; ofertar e dizimar na Igreja é censurado, mas patrocinar cirurgia com verba do governo para troca de sexo não… Distribuir Bíblias nas escolas é censurado, mas cartilhas homossexuais não; matar uma capivara é crime inafiançável; destruir, roubar e trair um País dá no máximo, alguns poucos anos de prisão domiciliar…

Mas que País é esse? Que liberdade é essa? Essa liberdade é real apenas se não entendemos direito!

Nenhuma dessas anomalias devem ser proibidas, pois cada pessoa pode ter seus direitos. Mas o que não pode é um direito ser mais importante que outro direito. O que não pode é uma escolha ser imposta como escolha para os outros. O que não deve, é a justiça ser só justa para alguns.

Este foi meu desabafo, às vezes direto, às vezes irônico, mas isto foi um papo reto.

 

Pastor Lucas nasceu em Santa Vitória, em Minas Gerais. Sua carreira de compositor começou em 2011. Há quatro anos como cantor, lançou três CDs. Congrega na Comunidade Evangélica Vida no Altar, em São Paulo. É casado com Thaisa Rahmé e pai de Gabriel e Samuel.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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