Pedro Augusto - 08/09/2025 10h25

Na última semana, Lula lançou o Programa “Gás do Povo”. O que deveria ser motivo de orgulho virou, na verdade, um retrato da vergonha nacional.

O PT governou o Brasil por 17 dos últimos 25 anos. Tempo mais que suficiente para transformar o país e reduzir a dependência da população das políticas públicas. Mas, em vez disso, o que temos? Programas que distribuem benefícios “gratuitos” que, como todos sabemos, são pagos com os altíssimos impostos que nós, cidadãos comuns, bancamos.

Nos anos 2000, o Brasil chegou a figurar entre as maiores economias do mundo. Mérito do PT? De forma alguma. Foi o boom das commodities que encheu os cofres, e não qualquer estratégia econômica brilhante. Quando o ciclo acabou, somado às trapalhadas de Lula 2 e Dilma, mergulhamos em uma das maiores crises da história. Resultado: desemprego, inflação e endividamento em massa.

O desenvolvimento econômico sustentável nunca saiu do papel. É por isso que Lula precisa, até hoje, ficar “dando” gás e migalhas, porque não conseguiu criar condições para que o povo deixe de depender do governo.

Investimento sério em educação básica, para dar a filhos de famílias pobres a chance real de competir de igual para igual com os filhos da elite? Nem pensar. Redução da burocracia e da carga tributária para permitir que empresas gerem empregos e cresçam de forma sustentável? Também não. O modelo petista não é o da prosperidade, é o da dependência.

A fórmula é simples: mantenha as pessoas na pobreza, ofereça um alívio paliativo, e depois use isso como chantagem eleitoral. O discurso vocês conhecem: se a esquerda perder, os programas sociais e a democracia estarão ameaçados.

Mas se existe uma classe que prosperou sob governos petistas, não foi a dos pobres. Foram políticos aliados e grandes empresas amigas, beneficiados nos maiores esquemas de corrupção da história: Mensalão e Petrolão.

A Lava Jato escancarou um sistema que, se fosse série da Netflix, seria chamado de: Como saquear um país em poucos anos.

E o mais irônico: depois de quase duas décadas de PT no poder, Lula ainda aparece comemorando o feito de “dar” gás aos pobres como se fosse um grande estadista. Não é só incompetência — é deboche com a cara do brasileiro.

Claro que programas sociais são importantes. Eles devem existir para garantir condições mínimas e servir de trampolim para que o cidadão alcance sua independência financeira por meio do trabalho. Qualquer coisa diferente disso não é inclusão: é aprisionamento. É manter a miséria sob controle em troca de votos.

Como já disse o rei Salomão em Provérbios:

Quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba em ruína.

Parece que o PT nunca abriu a Bíblia — e, se abriu, preferiu copiar os governantes ruins.

Pedro Augusto é formado em Teologia pela Faculdade Batista do Rio de Janeiro e também em Jornalismo.

Leia também1 Michelle sobre Presidência: "Se for a vontade de Deus"
2 Tarcísio afirma que seguirá com articulações de projeto da anistia
3 Flávio diz que STF dará 'a cabeça de Moraes na bandeja para o povo'
4 USP indica que ato de direita em SP foi 5 vezes maior que esquerda
5 Sobrinho de Dilma invade ato da direita no 7/9 e dispara ofensas