Lágrimas de crocodilo em governos de esquerda
A utilização da engenharia da manipulação da emoção
Michelle Bolsonaro - 13/08/2025 19h37

No palco da política esquerdista brasileira, onde cada gesto é calculado e cada palavra é uma peça de narrativa, o presidente Lula protagonizou mais uma encenação digna de análise crítica profunda.
Em vídeo gravado no Palácio da Alvorada, Lula aparece chorando durante um discurso sobre crianças no conflito na Faixa de Gaza. Mas o que se viu não se parece com emoção genuína — tinha toda aparência de teatro, de manipulação. Pareciam lágrimas de crocodilo.
Na verdade, esse tipo de encenação não é novidade. Lembram-se do icônico vídeo no qual Lula está em uma reunião e confessa que mentia sobre o número de abortos realizados no Brasil, bem como sobre a quantidade de crianças de rua que existiam no país? A última encenação no Alvorada nada mais foi do que uma nova “obra de arte” digna de mitomaníacos.
A simulação emocional como ferramenta de controle
O choro referido, longe de parecer espontâneo, revela uma técnica clássica de engenharia emocional: a simulação de empatia para gerar adesão ideológica.
Ao afirmar que não sabe quantas crianças morreram em Gaza e, sorrateiramente, insinuar acusações de que Israel criava armadilhas para matá- las nas filas de comida e de água, o atual presidente não apenas distorce os fatos — ele instrumentaliza o sofrimento alheio para reforçar sua posição política.
Essa é mais uma das “arapucas emocionais” que os esquerdistas sempre utilizam. A emoção falsa é usada como escudo para proteger narrativas frágeis e como arma para atacar adversários políticos nacionais ou estrangeiros.
A contradição moral: O desprezo pelas crianças brasileiras
Lula ignorou as crianças assassinadas em Israel pelo Hamas – grupo terrorista que ele e seus comparsas apoiam. Por elas, nenhuma lágrima! Agora, enquanto simula choro por crianças em Gaza, Lula ignora — ou prejudica — as crianças brasileiras. Aqui, a contradição é gritante.
O mesmo governo que encena emoção diante de uma tragédia distante age com frieza diante do sofrimento nacional. Eis alguns exemplos:
– Aborto como bandeira ideológica: A defesa veemente e histórica do aborto pelos petistas e partidários de Lula revela um desprezo pela vida em sua forma mais vulnerável, os bebezinhos. Lula jamais foi visto chorando por esses bebês assassinados no ventre de suas próprias mães.
– Cortes no BPC: A tentativa de reduzir benefícios para famílias com crianças deficientes é um ataque direto à dignidade infantil. O governo Lula propôs o fim do pagamento do BPC que afetaria milhares de famílias com crianças nessas condições. Não fosse a ação da oposição ao governo Lula, hoje essas crianças estariam desassistidas e passando fome.
– Frouxidão no combate à criminalidade: Ao proteger criminosos por causa das ideologias de esquerda e enfraquecer o combate à violência, o governo Lula contribui para a produção de órfãos — vítimas da insegurança institucionalizada. Essas crianças perdem os seus pais trabalhadores, os quais são assassinados em assaltos e roubos cujos produtos são trocados, segundo um político irresponsável, por uma “cervejinha”. Nenhuma lágrima sobre isso também.
– Corrupção e negligência educacional: O desvio de verbas públicas compromete a compra de livros didáticos, merenda e estrutura escolar. A criança brasileira é deixada à margem da sociedade por causa da irresponsabilidade, incompetência e corrupção que, infelizmente, marcam as administrações petistas.
– Tolerância para com pedófilos e abusadores: A recusa de políticos esquerdistas em apoiar a castração química de pedófilos; a insistência deles em defender a redução da pena desses criminosos dizendo que eles são “vítimas da sociedade”; bem como a tentativa de suavizar o crime, classificando-o como “doença”, são sinais de uma política que falha em proteger as crianças inocentes. Para tentar esconder essas posturas, esses esquerdistas defensores de criminosos, agora, tentam disfarçar suas condutas propondo censura na internet em vez de punição para esses abusadores.
Lançamos um desafio à Lula e a seus comparsas políticos: em vez de propor censura na internet, apresentem um projeto e trabalhem pela aprovação da castração química e o aumento de pena com cumprimento integral em regime fechado para todos os pedófilos. Se fizerem isso, publicamos um elogio sonoro para vocês.
– Restrição do acesso a medicamentos de alto custo: Ao trabalhar em parceria com alguns juízes, o atual governo conseguiu limitar a judicialização de remédios de alto custo. Dessa forma, indiretamente, o governo condena crianças com doenças raras à morte por omissão burocrática e descaso para com aqueles que sofrem.
– Caminhões-pipa e o retorno da escravidão da sede: Depois de dizer que “Deus deixou o sertão sem água, porque sabia que eu seria presidente da República”, Lula demonstrou, mais uma vez, que só pensa em si mesmo com seu ego inflado.
As famílias nordestinas que sofrem com a seca e tinham esperança na transposição do São Francisco, novamente se encontram na dependência dos carros-pipas. O governo Lula trouxe de volta a escravidão da sede para as famílias e crianças do sertão.
– Descontrole fiscal gerando inflação e fome: Gastando o dinheiro do povo com viagens de luxo e com a criação de cabides de empregos nos mais de 38 ministérios existentes, o governo do Lula provoca instabilidade financeira, aumenta os juros, encarece a produção e gera desemprego e aumento do preço dos alimentos. Itens básicos de alimentação, como o café e os ovos, passam a custar muito caro e as famílias deixam de se alimentar corretamente.
Ou seja, o governo Lula conseguiu retirar até a comida do prato dos pobres e, consequentemente, crianças sofrem. Quanto a isso… nenhuma lágrima também.
A estratégia da narrativa: Como a esquerda usa a emoção para dominar o discurso
O atual governo não governa com políticas — governa com narrativas. O choro é recurso. Não é ato isolado. É tática de framing: desloca o foco, reforça a identidade de “líder sensível” e constrói um campo emocional onde dados e lógica perdem força. É a execução prática do conselho dado ao aliado e “companheiro” Nicolás Maduro quando disse que era preciso sempre construir e dominar a narrativa.
A frase é reveladora. O governo atual não se baseia em resultados, mas em percepções. E forma percepções com propaganda afastada da verdade e paga com o dinheiro dos impostos cobrados do povo. A emoção é fabricada, a realidade é distorcida, e o povo é conduzido por discursos cuidadosamente moldados para gerar adesão e desviar atenção dos fracassos, corrupções e absurdos praticados pelas administrações lulopetistas.
O governo opera como produtor de enredos — seleciona vilões, define mocinhos, escolhe cenários e cria clímax dramáticos. Só que, fora da ficção, as consequências recaem sobre a vida real de milhões de brasileiros de bem que apenas desejam conduzir suas vidas em paz.
O projeto de ruína: Provocações, sanções e o caminho para o autoritarismo
Tudo isso é feito para servir de cortina de fumaça para encobrir acontecimentos internacionais gravíssimos. Ao provocar os Estados Unidos e flertar com sanções internacionais, Lula não age por ingenuidade — age por cálculo.
A estratégia é clara: criar um inimigo externo para justificar o fracasso interno e, assim, pavimentar o caminho para um regime autoritário.
Cuba e Venezuela são os modelos. O caos é a desculpa. A ditadura é o objetivo. Como Lula afirmou durante um evento para petistas: “Eu só estou mais Maduro!”. Com essa “maturidade” apodrecida, está conduzindo o Brasil para um “túmulo” idêntico aos de Cuba e Venezuela.
O choro real: O sofrimento do povo brasileiro
Enquanto Lula encena, o povo brasileiro chora de verdade. Chora pela insegurança, pela corrupção, pela miséria e pela destruição de valores. Vejam o covarde roubo aos aposentados do INSS. Clamamos por uma justiça dos homens que parecem não nos ouvir.
Mas há uma justiça que transcende a manipulação política: a Justiça Divina. E, segundo as obras de cada um, haverá um dia em que lágrimas verdadeiras serão derramadas — não em palácios, mas diante do Juízo Eterno. Lá, não haverá jaboticaba nem negociações em mesas de boteco. Haverá apenas choro e ranger de dentes para todos que praticam as más obras que esse governo vem praticando.
Como não cair nas encenações do atual governo: Observar os atos, não as palavras
O remédio contra as armadilhas ilusionistas do governo Lula exige uma leitura crítica da realidade. Não se trata de ouvir discursos — trata-se de analisar ações.
Lula é mestre em manipular emoções, mas suas obras o denunciam. Por isso, devemos ignorar suas palavras e desprezar suas lágrimas. Tudo o que ele falar, busque a realidade oposta. Observe as obras que ele faz na surdina, na escuridão, “por baixo dos panos”. Suas lágrimas não são reais. Elas são sempre Lágrimas de Crocodilo.*
* Lágrimas de Crocodilo: expressão que designa uma demonstração falsa de tristeza ou arrependimento. A origem vem da crença de que crocodilos choram enquanto devoram suas presas — uma metáfora perfeita para quem finge compaixão enquanto causa sofrimento.
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Michelle Bolsonaro é ex-primeira-dama do Brasil, mãe, esposa, voluntária e serva do Senhor. |






