O Hamas não perdoa nem um bebê de 8 meses
Como podemos processar a monstruosidade do ataque do Hamas?
Marisa Lobo - 20/02/2025 14h02

Como seres humanos, como pais, como indivíduos, que acreditam na dignidade da vida, como podemos sequer começar a processar a monstruosidade do ataque do Hamas?
A imagem de uma criança, um bebê, arrancado das mãos de seus pais, transformado em vítima de um ato de terrorismo frio e calculado… A devolução de seus corpos, dois pequenos caixões, não é um ato de misericórdia, é um insulto grotesco. É a demonstração cínica de um grupo que se regozija em seu ato de crueldade. É uma violência contra a humanidade, contra tudo o que consideramos sagrado.
A raiva, a indignação, a dor que sentimos não são suficientes para expressar o abismo de sofrimento que essas famílias estão vivendo. Exigimos mais que justiça. Exigimos o fim dessa barbárie. Exigimos a punição imediata e exemplar dos responsáveis por esse ato abominável. O mundo precisa se levantar contra esse horror. O silêncio é cumplicidade. A nossa voz precisa ecoar, forte e inabalável, em defesa das vítimas e em protesto contra o terrorismo.
A posição do governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e Hamas tem sido alvo de debates e críticas, tornando-se uma vergonha mundial. As declarações e ações do governo têm sido interpretadas como uma falta de condenação contundente aos atos terroristas do Hamas, o que tem gerado controvérsia e indignação, principalmente em setores da sociedade que esperavam uma postura mais firme e alinhada com a comunidade internacional na repudiação da violência contra civis e na defesa dos direitos humanos. O presidente Lula tem que se posicionar e mostrar sua indignação, pedindo perdão a Israel por defender esses monstros, os terroristas cruéis do Hamas.
Nós, brasileiros, nos solidarizamos com Israel, repudiamos essa atrocidade e nos envergonhamos por termos um governo tão omisso em relação a essas barbaridades. Quando não se reconhece, nem se repudia com veemência os atos terroristas do Hamas, passa-se a impressão de conivência.
Crianças e bebês sendo entregues às famílias em caixões, após meses de cativeiro, mostram o quão cruéis eles são. Uma troca injusta, na qual Israel quer paz e não pediu essa guerra. Israel foi agitada, foi violentada como nação, e agora, nessa troca de dezenas de terroristas presos por corpos mortos de bebês e idosos, fica claro que não são humanos. O Hamas é formado pela escória da humanidade.
Como mãe, brasileira e patriota, venho repudiar o terrorismo contra Israel e pedir perdão ao povo judeu pelo comportamento do nosso atual presidente. Que Deus abençoe Israel e que esta nação saia ainda mais forte dessa tragédia.
Siga-me nas redes sociais.
![]() |
Marisa Lobo atua como psicóloga e psicanalista, é pós-graduada em Psicanálise; Gestão e Mediação de Conflitos; Educação de Gênero e Sexualidade; Filosofia de Direitos Humanos e Saúde Mental; tem também habilitação para magistério superior. |
Leia também1 Hamas entrega corpos de bebê e mais 3 reféns em caixões pretos
2 Pai liberto pelo Hamas receberá corpos de esposa e filhos
3 Jornalista britânica de 32 anos desaparece em São Paulo
4 Hamas oferece libertar todos os reféns na 2ª fase do acordo
5 Internado, papa Francisco tem "noite tranquila", diz Vaticano