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Atenção: Colégio de Ensino Fundamental propõe a “neutralização de gênero gramatical”

A neutralização de gênero gramatical é nada mais do que a tentativa de eliminar da ortografia termos que se referem ao masculino e ao feminino

Marisa Lobo - 11/11/2020 17h28

No texto de hoje eu quero fazer um rápido alerta para você que é pai e mãe, assim como para toda a sociedade, sobre os perigos da militância de gênero nas escolas do Brasil, tomando como exemplo a decisão de um famoso colégio brasileiro de propor a implantação da “neutralização de gênero gramatical” em suas unidades.

Se trata do colégio Liceu Franco-Brasileiro, que não é uma instituição qualquer, mas uma das empresas escolares mais conceituadas e antigas do Brasil, mas que, infelizmente, já vem há algum tempo ingressando de forma alarmante no modismo da ideologia de gênero, por exemplo, elaborando a “Semana da Diversidade” até mesmo para alunos do Ensino Fundamental.

Como muitos sabem, combato a ideologia de gênero há, pelo menos, 10 anos no Brasil, ministrando palestras e publicando livros sobre o assunto, buscando alertar a sociedade sobre os efeitos desastrosos da militância ideológica sobre a mente de crianças e adolescentes.

Em nome de uma falsa “diversidade”, induzem crianças e adolescentes à ditadura do pensamento único, fazendo parecer que menino pode ser menina e vice-versa

Mas, infelizmente, apesar de eu e diversos especialistas dentro e fora do Brasil já terem emitido inúmeros alertas sobre o ativismo de gênero, incluindo o Colégio Americano de Pediatria, afirmando com base em estudos científicos que a disforia de gênero é um transtorno que precisa ser encarado à luz da saúde e não do “achismo”, algumas instituições têm adotado critérios que vão na contramão dos nossos alertas.

Em nome de uma falsa “diversidade”, induzem crianças e adolescentes à ditadura do pensamento único, fazendo parecer que menino pode ser menina e vice-versa, como se a sexualidade humana fosse reduzida ao psicológico e às sensações, ao modo como a pessoa “se percebe”, e não envolvesse, também, a natureza fisiológica do corpo, a qual é imutável e biologicamente pré-orientada para a heterossexualidade.

Neutralização de gênero gramatical

O primeiro alerta que vi sobre o colégio Liceu Franco-Brasileiro foi do professor Felipe Nery, que é presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica, professor universitário e presidente da Rede Nacional de Direito e Defesa da Família.

Em seu perfil no Facebook, Nery publicou um comunicado do colégio, explicando aos seus colaboradores a adoção da “neutralização de gênero gramatical”, comentando algo que concordo e por isso reproduzo, abaixo:

“Gênero é uma plataforma política de caráter impositivo, anticientífico, autoritário, que, no enorme escopo de seu poder ditatorial, adota a censura de termos e classes gramaticais constitutivos da Língua. Nunca se tratou de respeito pelas minorias, mas de controle de comportamento, pois quem controla o que você pode ou não dizer e o modo como você pode ou não falar, dita como você deve pensar.”

A neutralização de gênero gramatical é nada mais do que a tentativa de eliminar da ortografia termos que se referem ao masculino e feminino

Nery está certo! O objetivo desse texto não é entrar na discussão sobre o que é a ideologia de gênero, seus efeitos e estudos que demonstram às falácias do ativismo de gênero, mas alertar a você que é pai e mãe ou responsável, sobre os riscos de expor o seu filho a ambientes de doutrinação ideológica.

A neutralização de gênero gramatical é nada mais do que a tentativa de eliminar da ortografia termos que se referem ao masculino e feminino, tornando a escrita “neutra”. Cada vez que um aluno ou professor utiliza essa tipo de distorção lingüística, está produzindo também uma alteração na sua forma de enxergar o mundo.

Estamos falando de crianças ainda em processo de formação moral, de personalidade e de conhecimento

É por isso que alunos são os grandes prejudicados, pois estamos falando de crianças ainda em processo de formação moral, de personalidade e de conhecimento. Crianças e adolescentes não têm condições de encarar o ativismo ideológico dentro das salas de aula. É por isso que cabe a você, responsável, escolher bem o lugar onde pretende deixar seus filhos.

Se você concorda com essa visão de mundo, ok. Mas, para nós conservadores e cristãos preocupados em educar e ensinar nossos filhos com base na realidade dos fatos, da ciência, e não de ideologias, de ilusão, evitar ambientes onde a doutrinação ideológica de gênero existe não é só uma responsabilidade, mas um dever que não pode ser negligenciado.

Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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