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Ataque a templos cristãos é uma prova da cristofobia que o mundo ignora

Quem ataca um templo está atacando o que ele representa

Marisa Lobo - 21/10/2020 17h23

Fiquei chocada quando vi as cenas de um templo cristão em chamas no Chile, precisamente a Igreja da Assunção, nas proximidades da Praça Itália, em Santiago. Ela foi completamente destruída pelo fogo aos olhos de “manifestantes” que comemoraram o ataque terrorista.

Não posso classificar isso como outra coisa, senão como terrorismo. Qual é a diferença entre esses radicais idiotizados por ideologias políticas e os membros do Estado Islâmico? Na prática, o que diferencia ambos os grupos é o objeto de adoração.

Os radicais islâmicos promovem o terror em nome da fé, enquanto os “manifestantes” políticos fazem o mesmo em nome de uma ideologia política. Em comum, o ódio ao cristianismo e tudo o que ele representa para a civilização.

O ataque aos templos cristãos é uma prova de que a cristofobia no mundo é mais grave do que muitos imaginam. A cristofobia existe no Brasil através da cultura, dos programas de “humor”, em palestras e até no desfile das escolas de samba.

SÃO OS NOSSOS VALORES
Quem ataca um templo cristão está atacando o que ele representa. São os nossos valores, como a formação familiar tradicional, a fé em Deus, a vida eterna após a morte, a educação dos filhos como um dever dos pais, o direito a liberdade de pensamento e expressão, a propriedade privada e vários outros pilares éticos e morais que serviram para construir o mundo ocidental e impactar o planeta inteiro.

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A cristofobia é uma ameaça real e cada vez mais próxima, porque os radicais ideológicos não estão mais suportando ver o crescimento do conservadorismo sem poder impedir. Com isso, estão transformando pautas políticas em motivo para ataques físicos e o começo disso é a destruição de templos.

Não é exagero! Nós, cristãos, estamos com a nossa liberdade e a proteção dos espaços religiosos sob ameaça iminente do radicalismo ideológico. O fechamento forçado dos templos durante a pandemia é um pequeno exemplo disso.

Enquanto grande parte da imprensa e nossas autoridades ignoram essa realidade, ela se torna mais forte, porque cresce nas sombras da indiferença da maioria. Devemos reagir imediatamente!

Se os governos não tomarem medidas contundentes contra o avanço desse terrorismo ideológico, temo que em breve vejamos ele virar “movimento”, assim como o que já existe nos Estados Unidos, mascarado através da pauta racial.

Nós sabemos, contudo, que a intenção desses radicais é desconstruir os valores cristãos, pois não há como dominar um Estado, uma população, sem violar direitos individuais, a liberdade de consciência e a capacidade de dizer a verdade, algo que para o cristianismo são pilares inegociáveis.

Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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