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Yom Kipur, mais conhecido como o Dia do Perdão

A data é considerada a mais importante do calendário judaico

Marco Feliciano - 09/10/2019 19h30

Alô, amigos e irmãos que me acompanham aqui na coluna! Nesta quarta-feira (9), encerrou-se o Yom Kipur, mais conhecido como o Dia do Perdão para os judeus do mundo inteiro. A data é considerada a mais importante do calendário judaico, na qual o povo se mantém em jejum e oração por vinte e cinco horas, sempre em conformidade com as escrituras sagradas (Levítico 23:27).

O décimo dia desse sétimo mês é o Dia da Expiação. Façam uma reunião sagrada e humilhem-se, e apresentem ao Senhor uma oferta preparada no fogo

Essa tradição foi transmitida oralmente durante milênios, mesmo durante cativeiros. Assim a nação de Israel manteve acesa a chama da fé e da esperança nas promessas de Deus, que escolheu o seu povo e nunca os abandonou. Deus, com a Sua santa Palavra devolveu ao seu povo a terra prometida. Tal qual assim também fez a Josué e confirmou depois da grande guerra, com a resolução 242 da ONU criando o atual Estado de Israel.

Para nós cristãos é muito importante conhecermos as tradições judaicas, pois, Jesus Cristo foi enviado por Deus a nós por meio de lar judeu, na linha direta do Rei Davi.

Na Torá, tudo o que conhecemos é que há um dia que as “trombetas tocarão”. No livro de Salmos, encontramos referências interessantes, como em Salmo 81:3 [Tocai a trombeta na Lua Nova, na Lua Cheia, no dia da nossa festa]. Nesse Salmo encontramos o tocar da trombeta (Shofar, um chifre de carneiro) na Lua Nova, que é a primeira do mês, bem como a chamada “o dia de nossa festa”.

O Salmo 81 traz à luz um outro aspecto tradicional dessa festa. De acordo com a tradição desse dia, Rosh Hashaná, que é o primeiro dia do sétimo mês, é também um dia que coroamos Deus como Rei de nossas vidas e da vida da nação. Entre o Rosh Hashaná, que é o primeiro dia do sétimo mês, e o Dia da Expiação (Yom Kipur), que é o décimo dia do sétimo mês, há um período de dez dias separados para o arrependimento e perdão dos pecados de Israel.

Esses dez dias são como um período especial onde as pessoas se tornam mais cerimoniais e contemplativas acerca de seus pecados, num nível coletivo-nacional. Deus concedeu um dia para expiação dos pecados da nação. O bode expiatório que era enviado ao deserto era uma prefiguração do trabalho de Yeshua (Jesus), o Messias, que morreu na cruz pelos pecados do mundo inteiro. Por causa da solenidade que traz esse dia, tornou-se tradição tomar dez dias entre os dois dias santos para contemplação e arrependimento.

Finalizo parabenizando nossos irmãos judeus por esse dia dedicado ao perdão e rogo a Deus que continue confirmando as profecias e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo de Israel.

Marco Feliciano é pastor, deputado federal por São Paulo e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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