Repulsa ao Burger King por expor crianças para defender gays
As mensagens recitadas aludem a uma falsa normalidade na abordagem do tema
Marco Feliciano - 25/06/2021 13h06
A rede de fast food Burger King está promovendo uma campanha com o segmento LGBTQIA+. Mas o que me causou espanto e repulsa foi o uso de crianças nas mídias, o que, a meu ver, é uma excrescência, pois quem deve escolher os assuntos pertinentes às crianças na primeira idade são os pais. Estes, sim, receberam a missão divina de criar a nova geração.
Além disso, as mensagens recitadas pelas crianças na campanha aludem a uma falsa normalidade na abordagem do tema. É o que revela a fala de uma das atrizes mirins, que até esquece o texto e gagueja. Isto também é claramente uma indicação de como tal modelo pode atingir as crianças, tábulas rasas na assimilação de comportamentos que, por certo, afetam negativamente a mente inocente delas.
Faltou o contraponto dos pais tradicionais para mostrar que existem outros comportamentos considerados comuns, usuais, e não apenas aquelas exceções, a fim de “incluir” sem a intenção de que tais exceções virem a regra.
Primeiro, relutei em protestar para não alavancar mídias de empresas que só visam ao lucro. Mas, depois, pensando na minha netinha, para quem quero um mundo melhor, e nos pais que me confiaram uma procuração para representá-los no Congresso, resolvi fazer este alerta aqui sobre os malefícios que a presença das crianças nesses estabelecimentos farão à sua personalidade.
No Evangelho de Mateus, capítulo 18, lemos sobre Jesus trazendo para junto de si uma criança, enfatizando a inocência dos pequeninos e advertindo sobre as consequências para quem escandalizar um deles: “Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar” (Mateus 18:6).
Posso elencar dezenas de situações em que as empresas recorrem à imagem das crianças, em suas abordagens, mas sem ferir os princípios e valores cristãos. Algumas até primam, com zelo, pela boa educação aprovada pelos pais e mestres. O essencial é que polêmicas não sejam lançadas/discutidas nas mídias usando as crianças para tal fim. Por isto, usarei todas as armas que meu mandato me confere para criar leis que protejam nossos pequeninos.
Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossos empresários a fim de que colaborem para um mundo melhor, sem preconceito, mas sem “liberalismo” em excesso. Que ele derrame as mais doces bênçãos celestiais sobre todas criancinhas!
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |
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