Leia também:
X Os esclarecimentos que teremos com a CPMI de 8 de janeiro

Quem foram os responsáveis pelos atos de vandalismo em 8 de janeiro?

A esquerda não queria a CPMI, mas tratou de sequestrar os cargos mais importantes da mesa

Marco Feliciano - 26/05/2023 15h42

Manifestação em Brasília no dia 8 de janeiro Foto: EFE/ Andre Borges

Enfim, iniciamos os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI); é uma comissão mista por ser composta por senadores e deputados.

A princípio, o governo foi contra a convocação da comissão por ter pontos obscuros na atuação de membros do alto escalão do governo nos atos de 8 de janeiro. No entanto, com a pressão popular e a articulação da oposição, conseguimos compor a comissão que tem como escopo esclarecer os acontecimentos do dia 8 de janeiro, que culminaram com as invasões de prédios públicos dos Três Poderes.

Porém, o que a opinião pública quer saber é: quem foram os responsáveis pelos atos de vandalismo? Até porque, os manifestantes pacíficos que estavam há dois meses acampados na porta de quartéis, não haviam demonstrado nenhuma intenção de partirem para a violência. Mas, estranhamente, indivíduos com visual semelhantes ao Black blocs apareceram e iniciaram um quebra-quebra, tendo sido recepcionados por funcionários graduados do governo que indicaram o caminho a seguir pelas portas abertas do palácio; inclusive, servindo água aos violentos manifestantes. E, detalhe, vários destes são filiados a partidos de esquerda, o que se apurou depois.

O que é fato é que a esquerda não queria a CPMI; contudo, quando se deparou com o fato consumado da instalação da comissão, tratou de sequestrar os cargos mais importantes da mesa. Mas estamos tranquilos, pois, com a opinião pública com os olhos sobre os trabalhos da comissão, será impossível a esquerda se valer de manobras regimentais, a fim de procrastinar os resultados. Sim, a verdade virá à tona, doa a quem doer.

A presidência da CPMI nas mãos do senador Arthur Maia (União Brasil-BA) nos tranquiliza pelo seu equilíbrio e bom senso. Já a segunda vice-presidência coube ao meu amigo Senador Magno Malta (PL-ES), incansável lutador pelas causas conservadoras, que será o fiel da balança. E a relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), mesmo sendo governista convicta, todas as sua deliberações serão públicas; portanto, deverão todos os trabalhos ser conduzidos sem malabarismos regimentais.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine os trabalhos da comissão e que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

Leia também1 "O governo Lula sabotou a CPMI até onde pôde", aponta Girão
2 Oposição é contra escolha de Eliziane como relatora da CPMI
3 Nikolas Ferreira rebate petistas na CPMI e é aplaudido
4 Marcel van Hattem na CPMI: “Que não sejamos hipócritas”
5 Veja quem são os 32 integrantes da CPMI dos atos de 8 de janeiro

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.