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Que o povo chileno não caia na cantilena comunista

O plebiscito foi acordado como uma saída para a grave crise social do país

Marco Feliciano - 30/10/2020 17h33

Começa no Chile plebiscito histórico sobre Constituição Foto: EFE/ Alberto Valdés

O plebiscito acontecido no Chile para convocar uma Assembleia Constituinte escancarou várias portas do comunismo internacional. Em nosso continente ele conta com uma ferramenta que enverga, mas teima em tentar se aprumar, o Foro de São Paulo. O grande troféu que essa corja quer ostentar depois da vitória na Argentina é a mudança radical do regime democrático no Chile.

Depois da queda do comunista Salvador Allende, o governo do presidente Augusto Pinochet proporcionou a volta de eleições livres e democráticas sem derramamento de sangue. Isso foi após um período ditatorial. Ele voltou com a economia de livre mercado e um liberalismo que elevou os índices econômicos e sociais do país aos mais altos da América Latina.

Todo esse progresso incomodou as esquerdas que foram alijadas do poder absoluto desde 1973. Mas, diz o ditado que o lobo perde o pelo mas não perde o vício. Eles pelejaram durante muitos anos para quebrar o ordenamento jurídico constitucional. Mesmo tendo conquistado o governo com a presidente Michelle Bachelet não ficaram satisfeitos e alegaram que a atual constituição seria fruto da ditadura Pinochet. Omitiram que amplas reformas já haviam mudado a face da Carta Magna do país.

Agora com as manifestações violentas dos últimos dias forçaram o governo a propor o plebiscito e convocar uma Constituinte moldada pelas esquerdas. Um exemplo é o mesmo número de homens e mulheres numa odiosa separação entre cidadãos por sua condição sexual. Isso quebra o princípio da isonomia, de uma escolha pelas qualidades e não pelo sexo da pessoa, puro populismo ignóbil.

É estranho que as manifestações violentas e criminosas atingiram em cheio a fé do povo, queimando e destruindo apenas igrejas. Isso num universo de tantos outros locais públicos e com o ensurdecedor silêncio do papa Francisco. O líder da Igreja Católica tem se manifestado politicamente em várias ocasiões, mas apenas quando os interesses não são progressistas.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine o povo chileno para que não caia na cantilena comunista e tome caminhos sem volta. Que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo irmão do Chile.

Marco Feliciano é pastor, deputado federal por São Paulo e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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