Marco Feliciano - 24/03/2021 18h01

Presidente do STF, ministro Luiz Fux

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal deliberou pela parcialidade do ex-juiz Sergio Moro em julgamentos na 13ª Vara Federal de Curitiba. Se a decisão fosse um enredo de filme de Hollywood dos anos 60, seria vetado pela autocensura da época, que impedia o sucesso do bandido e, em consequência, o fracasso do mocinho.

Os excelentíssimos ministros encenaram um melancólico espetáculo “non sense” onde o povo brasileiro, estupefato e incrédulo, comprovou como nosso judiciário maior se afastou da sociedade. Numa metamorfose pífia, o STF transformou o mocinho em bandido e o bandido em mocinho. Só falta entregar a chave da cadeia ao segundo.

A insatisfação é geral, mas o Estado democrático possui os remédios necessários para corrigir essas imperfeições. Como membro do poder legislativo, estarei a postos para aprovar medidas que dirijam a máquina pública no único norte possível, o da vontade do povo, que é soberano.

Não se deve brincar com tal vontade sob a pena de enfrentar o efeito bumerangue, sendo o tapa endereçado ao rosto do povo, que foi lançado nessa decisão. O efeito é de voltar ao lançador, pois, como ensina a lei da física, “para toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade”. Aguardemos, pois! Quem viver verá!

Finalizo pedindo a Deus que dê sabedoria às nossas autoridades para que leiam os lábios do povo que clama por justa justiça.

Que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todo povo brasileiro ordeiro e pacífico!

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

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