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Opinião Marco Feliciano: A intervenção federal no Rio de Janeiro

A intervenção militar no Rio de Janeiro só tem duas opções: ou dá certo, ou dá certo. Não pode ser diferente!

Marco Feliciano - 21/02/2018 12h12

Prezados leitores do Pleno.News, venho conversar hoje com vocês, num momento especialíssimo da política brasileira. Vivemos a intervenção federal na segurança do estado do Rio de Janeiro.

Tenho formada minha opinião de apoio às medidas tomadas pelo presidente Michel Temer. Com certeza, após minuciosa avaliação e consulta aos seus assessores é que veio o decreto de intervenção ao Rio de Janeiro.

O fato é que estamos vivendo uma verdadeira situação de Guerra Civil naquele estado, onde pessoas são fuziladas com armas de guerra apenas por errarem seu caminho e atravessarem onde o crime organizado impôs suas fronteiras. Também, policiais estão sendo mortos tal qual galinhas, como mesmo afirmou o governador Luiz Fernando Pezão. Por situações terríveis estamos no olho do mundo, por meio de matérias em jornais de todos os continentes.

Assim, através dessa intervenção militar só temos duas opções: ou dá certo ou dá certo. E isso depende, antes de qualquer coisa, do apoio da opinião pública, da ajuda dos formadores de opinião sérios que almejam para nosso país um futuro de paz e harmonia.

O que me entristece é ler jornais tidos como de primeira linha, ou que já foram assim, como a Folha de São Paulo, que mais me parece um folhetim do PSOL; tal a parcialidade com que seus articulistas tratam de um assunto tão caro ao futuro de nosso país como é a segurança pública.

Hélio Schwartsman disse que demorou a escrever sobre a intervenção no Rio de Janeiro. Pois deveria ter demorado indefinidamente. Ele desdenha a escolha de um general para comandar a operação, como se fosse demérito ser um militar condecorado 27 vezes, e afirma que deveríamos reduzir penas de prisão para esvaziar o crime organizado.

Eu já ouvi falar de matar o doente para acabar com a doença, para mim, a lógica apresentada é a mesma. Senhor Hélio, perdeu uma grande chance… E como diria o rei Juan Carlos: “Por que não te calas?”.

Logo abaixo, abaixo mesmo, na mesma Folha de São Paulo, Bruno Boghossian tece críticas ao sugerido pelo ministro Raul Jungman: solicitar mandado coletivo de busca e apreensão. Isto é um dispositivo extraordinário, mas necessário; pois qualquer criança sabe que, numa operação policial em uma comunidade como as dos morros da cidade do Rio de Janeiro, com portas contíguas, ao adentrar numa casa, o procurado facilmente passa para a casa vizinha. E, mesmo os moradores dessas localidades apoiam essas medidas. Pois é necessário um minucioso registro da presença de bandidos fortemente armados e até então dominadores das outrora pacatas comunidades de trabalhadores, para que suas famílias não continuem sendo alvos da violência e de balas perdidas.

Álvaro Costa e Silva espumando sua esquerdopatia doentia e peçonhenta, chega ao cúmulo de citar obras de ficção comparando a corajosa atitude do governo de intervir como um espetáculo mambembe. Como um script preparado, ponto a ponto, por marqueteiro, e por aí ele discorre suas aleivosias dignas de um pasquim marginal.

Por fim, outro político frustrado, sem mandato, querendo palpitar em mandato alheio, Nabil Bonduki, que de bom só tem o nome, acusa de improvisada a intervenção. Afirma ser um factoide, e por aí discorre numa gama de soluções mágicas, autênticas receitas como panaceia política duma esquerda rota, tal qual remendo novo em tecido velho.

Lamento pelo povo de São Paulo que perde um dos grandes jornais, com 97 anos de lutas e glórias, a Folha de São Paulo, que aniversariou ontem. E, em vez de parabenizar, envio minhas condolências por esse triste funeral moral pelo qual passa o sucessor da imortal Folha da Manhã.

Finalizo pedindo a Deus que direcione nosso país para o melhor, para um tempo de paz. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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