ONGs usam verbas públicas para estimular o uso de drogas
Essas organizações distribuem um kit de redução de danos com água, protetor solar, preservativo, sedas e piteiras
Marco Feliciano - 23/02/2023 15h35
Como sempre, a sociedade cria serpentes para atacar o próprio povo. O fato a que me refiro são ONGs que usam verbas públicas para estimular o uso de drogas pelos nossos jovens.
Esses dias, uma dessas ONGs, a Organização Escola Livre de Redução de Danos, com sede na cidade de Olinda, em Pernambuco, foi denunciada por ter distribuído, durante o carnaval, um “kit de redução de danos”.
O kit continha água, protetor solar, preservativo, sedas (papel para enrolar maconha), piteiras, cartões (para espalhar a cocaína) e canudos (para aspirar o pó). Também foi montada uma casa de acolhimento ao usuário. Fato que recebeu inúmeras críticas por apologia ao uso de drogas.
O que nos causa asco é o fato de essas ONGs usarem dinheiro público, em vez de orientarem os jovens quanto aos malefícios das drogas. O trabalho delas vai no sentido contrário, pois, estimulam e romantizam o nefasto uso das drogas desde a adolescência.
Como resultado, criam um exército de “zumbis” que vagueiam nas grandes cidades, aos bandos, sem perspectiva de futuro. Isso, para desespero dos pais, que precisam trabalhar e cuidar dos outros filhos.
Em sua defesa, a ONG alega que só tenta proteger o usuário. Mas se esquece de que apologia ao uso de drogas é crime, de acordo com a Lei 11.343/06: “para quem induzir, instigar ou auxiliar (grifo nosso) alguém ao uso indevido de drogas”.
Essas entidades de cunho esquerdista fazem questão de se apresentar como salvadoras da Pátria; mas são verdadeiros lobos em pele de cordeiro, estimulando nossos jovens ao uso indiscriminado de drogas, à erotização precoce de nossas crianças, ao sexo sem responsabilidade, oferecendo a facilidade do aborto, à negação da religião, ajudando a proliferar os maus costumes, passando drogas consideradas leves.
Ressalto que, para mim, todas as drogas são pesadas. Das ditas mais leves até as mais perigosas, como o crack, que é a maior desgraça e flagelo dos jovens que ingressam por esse caminho; porque só encontram volta com a Palavra de Deus adentrando nos corações.
Estamos atentos, no Congresso Nacional, quanto à distribuição de verbas para essas ONGs de fachada, usadas por inescrupulosos que se locupletam do dinheiro público.
Finalizo agradecendo a Deus por nos dar ferramentas legais, no Parlamento, para barrar organizações criminosas, disfarçadas de obras do bem; pois, dessa maneira, podemos desmascarar seus membros. E peço que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos os jovens vítimas do mal.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |
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