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O que vemos hoje é a Corte fazendo o jogo dos partidos de esquerda

Sou legislador em terceiro mandato e me debaterei, com todas as minhas forças

Marco Feliciano - 08/04/2021 12h10

Presidente do STF, ministro Luiz Fux Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal, como Corte máxima de Justiça, tem a responsabilidade de zelar pela Constituição. Mas o que vemos são governadores e prefeitos usando o poder do STF para desrespeitar os direitos fundamentais do cidadão em nome do combate ao Coronavírus. Eles infringiram a Constituição no seu art. 5, que torna inviolável a liberdade religiosa e o lugar de culto e suas liturgias, ao determinarem a suspensão dos cultos nas igrejas.

Infelizmente, o que vemos hoje é a Corte responsável por proteger a Constituição fazendo o jogo dos partidos de esquerda que perderam nas urnas, pela vontade popular, e que não obtiveram maioria no parlamento. Eles judicializaram a política e encontraram uma tábula rasa em alguns ministros que obrigaram a criação de um “teatro do absurdo”, para decidir sobre a suspensão dos cultos nas igrejas.

O ministro Nunes Marques, no último dia 3, liberou as celebrações religiosas presenciais, desde que mantidos os protocolos de proteção à saúde. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes decidiu contrariamente a isto, o que levou o tema à análise do Plenário da Corte.

Na reunião desta quarta-feira (7), o primeiro a votar foi o relator, o ministro Gilmar Mendes. Durante horas, ele discorreu citando juristas estrangeiros e patrícios, num esforço para justificar o atropelo à nossa Constituição, que é muito clara em relação à vontade clara e explícita do constituinte quanto à inviolabilidade do culto religioso nas igrejas. Tamanho esforço serviu apenas como pano de fundo à perfídia contra os cristãos brasileiros, que são a maioria e têm um Deus que possui a justa justiça e que não falha.

Sou legislador em terceiro mandato e me debaterei, com todas as minhas forças, a fim de combater a perseguição religiosa aos evangélicos, para que esses “imperadores” modernos não tentem nos jogar aos leões, pois temos a nos defender o Leão de Judá e já sabemos o final dessa história: a vitória é nossa! Essa peleja só tem um vencedor: o povo de Deus!

Finalizo rogando aos excelentíssimos ministros do STF que cumpram seu dever de proteger a nossa Constituição e que não mudem a letra dela ao bel prazer de partidos extremistas que visam tomar o poder para rasgá-la e implantar o ateísmo de Estado.

Que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todo povo brasileiro!

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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