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O Museu Nacional e o loteamento político de órgãos públicos

Se essa era uma tragédia anunciada, por que nada foi feito?

Marco Feliciano - 06/09/2018 15h44

Alô, amigos! Alô, irmãos que me dão o prazer da companhia aqui no Pleno.News; me permitam hoje continuar um assunto que não saiu da pauta dos jornais durante toda esta semana: a destruição do inestimável patrimônio cultural de nosso país, no incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Parte do acervo da História de nosso país encontrava-se no prédio que tem 200 anos e serviu de residência para Dom João VI, rei de Portugal, e de Dom Pedro I e Dom Pedro II, ambos imperadores do Brasil.

Nesse incêndio foram destruídos totalmente vinte milhões de itens históricos insubstituíveis, que estavam sob a tutela desta geração, recebida da anterior, que agora, com muito pesar, sofre essa ruptura por puro descaso das autoridades responsáveis. Estas, por sua vez, alegam uma injustificada falta de verbas, pois gastos com brigadas de incêndio e equipamentos de proteção são ínfimos comparados à perda desse patrimônio da humanidade sob nossos cuidados.

Incêndio destrói praticamente todo Museu Nacional Foto: EFE/Marcelo Sayão

E por que isso aconteceu? Ah… devemos tudo isso ao loteamento político de órgãos públicos entregues a partidos de Esquerda que estão preocupados com ideologia de gênero, escola sem partido, e todas essas filosofias que nada mais são do que uma esquerdizante saga pelo poder.

Em entrevistas, responsáveis pela administração do Museu declararam que essa foi uma tragédia anunciada. Porém, nada foi feito para que se instalassem equipamentos contra incêndios, nem foi promovida a troca das instalações elétricas; algumas já constatadas como gambiarras. Tudo isso era visível e preanunciava esse lamentável desfecho.

O que podemos fazer agora? Pensar em restaurar o que se perdeu… mas o edifício jamais ganhará as características anteriores. Essa restauração pelo menos minimiza a perda e mantém a tradição do local.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossas autoridades para que cuidem de outros prédios históricos que se encontram em estado de quase abandono, a fim de evitar outras tragédias. Peço a Ele também que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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