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O governo de esquerda de Joe Biden causou o terror a milhares de pessoas

O presidente ordenou a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão

Marco Feliciano - 17/08/2021 15h31

Combatentes talibãs no Afeganistão Foto: EFE/EPA/STRINGER

No cenário mundial atual, com o governo do Afeganistão agora novamente nas mãos dos guerrilheiros fundamentalistas do Talibã, devemos voltar ao passado recente, após os ataques às Torres Gêmeas, em Nova Iorque, promovido pela Al-Qaeda, organização terrorista fundada por Osama bin Laden para agir a partir do território afegão, e lembrar que, a fim de dar uma resposta ao mundo sobre esses ataques e aos que ainda poderiam vir a acontecer, o governo dos Estados Unidos ordenou a invasão militar do Afeganistão.

Para isto, os EUA contaram com o apoio de forças especiais que combatiam os talibãs e, assim, evitaram novos ataques terroristas em território norte-americano. Sem contar que, depois de muito tempo, as tropas americanas obtiveram sucesso na captura e morte de Osama bin Laden, um ponto de honra das forças de segurança do Tio Sam!

A exitosa invasão (após 10 anos de tentativas de domínio do Afeganistão por parte dos russos, que saíram desse país derrotados, devido ao terreno inóspito e montanhoso) fez com que os norte-americanos se tornassem tutores do Afeganistão. Desse modo, foram evitadas muitas atrocidades por parte de uma entidade terrorista, com regras medievais, em que todo homem é obrigado a deixar a barba crescer, as mulheres só podem sair às ruas com o corpo coberto e acompanhadas de um homem da família, e as meninas são separadas de suas famílias e submetidas a casamentos forçados com soldados talibãs.

Infelizmente, o governo de esquerda do presidente Joe Biden ordenou a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, sem atinar para a fragilidade do exército afegão, que, se tentasse reagir, exporia seus soldados e a população a um massacre, devido à ferocidade dos talibãs e à sua superioridade em guerrilhas nas montanhas (que intimidavam até aos próprios soldados norte-americanos, que possuem um imenso poder de fogo).

A declaração do presidente Joe Biden – de que não poderia determinar ao seu exército uma reação à invasão dos talibãs, uma vez que o exército afegão não demonstrou vontade de reagir – é, no mínimo, injusta com os velhos aliados fragilizados pela celeridade, pelo afogadilho, da retirada do exército americano, sem oferecer garantias opcionais, com uma força de transição da ONU com seus capacetes azuis.

Sem contar o terror que o mundo viu no aeroporto de Cabul, com milhares de cidadãos tentando embarcar nas poucas aeronaves que deixavam o país. Alguns, inclusive, penduraram-se nos aviões e despencaram para a morte. Além das notícias de decapitações e de estupros. Tudo isso deixa a comunidade internacional chocada e solidária aos afegãos, mas impotente diante do tamanho e desumano horror praticado por terroristas contra civis inocentes.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine o governo norte-americano e os dirigentes da ONU, para que encontrem um caminho urgente no sentido de evitarem um genocídio no Afeganistão.

E que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos sobre todo povo afegão!

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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