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O Dia Nacional da Criação do Estado de Israel é uma data histórica!

A declaração de independência foi assinada em 14 de maio de 1948

Marco Feliciano - 10/05/2023 18h37

Marco Feliciano Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Foi com grande honra que participei de uma sessão solene em homenagem à Data Nacional da Criação do Estado de Israel realizada na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10).

Sim, homenageamos o povo judeu com sua história de 5.782 anos de registro, que foi marcada por forte influência sobre os acontecimentos citados na Bíblia Sagrada, numa saga épica sem paralelos, com exemplos de coragem e sabedoria .

Falar sobre a criação do Estado de Israel é relembrar a história da própria humanidade. Desde a diáspora, no início da Era Cristã, o povo judeu deu mostras de obstinação em reconquistar a terra que o próprio Deus lhes prometeu, nunca desistindo da fé fervorosa de quem tem intimidade com Deus e confia em suas sagradas promessas.

É preciso olhar para a odisseia que esse povo atravessou até 1948, quando lhes foi restituída sua pátria, numa histórica sessão presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha. A partir dessa sessão, uma tradição foi escrita: os inícios dos trabalhos anuais da ONU têm como preletor o presidente da República do Brasil.

Falar sobre o povo judeu é um maravilhoso exercício de enumerar vitórias que são conhecidas desde os tempos bíblicos, registrando várias passagens heroicas desse povo citadas na Bíblia Sagrada. E que deu a nós, cristãos, o melhor presente: nosso Salvador Jesus Cristo.

O povo judeu tem contribuído ao longo dos séculos, de forma expressiva, em diversos setores da sociedade. Na política, tendo figuras importantes nos governos em todo o mundo, em todos os tempos. Nas artes, com artistas de escol em várias segmentos artísticos. Também, nos esportes, na ciência, amealhando mais de 150 prêmios Nobel. De fato, muito significativas foram as conquistas do Prêmio Nobel por judeus ilustres; 30% dos prêmios Nobel de Medicina foram concedidos a judeus. Ainda, o Nobel da Paz conta com nomes ilustres da política mundial, como, Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano; Menachem Begin, Shimon Peres e Yitzhak Rabin, que foram primeiros-ministros de Israel. E, claro, não poderíamos deixar de citar Albert Einstein, no Nobel da Física, e Boris Pasternak, no Nobel da Literatura, com seu memorável Doutor Jivago.

Por justiça, devemos salientar que, desde o reinício da nação judaica, com a criação do Estado de Israel em 1948, ela é a única democracia no Oriente Médio. E nunca tomou a iniciativa de atacar nenhum de seus vizinhos. O que faz, em caso de agressão, é se defender. Ainda, deu exemplo para a humanidade, em 1967, na Guerra dos Seis Dias, ao conseguir uma vitória expressiva contra exércitos de vários países unidos contra o pequeno Estado de Israel.

Finalizo parafraseando o sacerdote que na Páscoa anuncia para o povo no Tabernáculo: “Paz para Israel”.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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