Moro não aceitou tocar sob a batuta do maestro
Porque sair disparando uma metralhadora giratória?
Marco Feliciano - 28/04/2020 16h23
Alô irmãos e amigos que me acompanham no Pleno.News. Como sei que vocês esperam minha opinião sobre acontecimentos importantes da República, não poderia deixar de comentar a saída do ministro Sergio Moro. Ele se tornou uma pessoa de grande projeção nacional devido a sua inestimável atuação frente à Lava Jato, operação que mudou o rumo da atuação judiciária em nosso país, colocando na cadeia criminosos do alto escalão. Inclusive, foi por esta razão que o presidente Jair Bolsonaro o convidou para o Ministério da Justiça, um dos mais importantes da Esplanada.
Quando se aceita tão importante mister, está implícito que também se aceita diretrizes de quem convida. Ou seja, tocar sob a batuta do maestro, como exige qualquer time em que se almeje a vitória, nesse caso, do povo brasileiro. Nem vou entrar no mérito da quebra da confiança manifestada pelo ministro Moro em várias ocasiões, ocasionando um desgaste nas relações chefe e subordinado, até o ponto de esgotar os limites aceitáveis de uma relação respeitosa.
Quando um técnico manifesta a vontade de fazer trocas importantes de seu time, deve ser entendido como um direito inalienável e não motivo de ruptura. A pergunta que fica é, se as coisas estavam bem até então, porque sair disparando uma metralhadora giratória, podendo atingir inocentes? Acredito que o ex-ministro tenha intenções políticas futuras, e por isso, criou em torno de si uma aura de quem ao menor desacordo, rompe! Ele trouxe a tona conversas particulares tiradas de contexto, sem atinar para a gravidade de calúnias e difamações, podendo ser taxado de como se diz no popular “cagueta”, ou pior, traidor.
Eu não rotulo ninguém, deixo apenas no ar para reflexão de cada um, mas uma coisa é certa: foi decepcionante uma saída fugaz para um homem de tal estatura. Hoje constatamos que a montanha pariu um rato.
Finalizo pedindo a Deus que oriente seu Filho Sérgio Moro pelos caminhos da retitude, e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a si e sua família.
Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |